Por Giulio Sanmartini
Por algum tempo, ainda durante o governo FHC, tive uma boa correspondência com a jornalista Tereza Cruvinel. (foto). Nossa identidade era pelo fato dela ser das terras de Guimarães Rosa e eu por meu, lado grande apreciador do romancista. Depois em “conversas” que aconteciam, tomei conhecimento que tinha um filho pequeno que torcia pelo meu mesmo time de futebol.
Tenho por hábito não encher muito a paciência de quem tem que a obrigação de escrever um artigo diário. Mas tinha notado uma mudança um sua linha de conduta logo depois da troca de governo. Claro que cada um tem o direito às suas preferências, mas um jornalista não pode omitir ou distorcer a verdade dos fatos que escreve e me pareceu que a defesa de Cruvinel a Lula e sua súcia usava esse método, portanto havia perdido a seriedade profissional.
Uma amostra aconteceu durante o escândalo do “dossiê” em que Tereza Cruvinel tentou inocentar Lula de qualquer envolvimento, alegando que o fato era “paulistas e tucanos têm conturbado a vida política nacional com uma guerrilha particular deles.” Mas ela não explicou porque o chefe da segurança pessoal do presidente estivesse envolvido sem dúvida alguma.
Para minha surpresa, tomo conhecimento que Tereza Crivinel vai presidir a TV Pública e que disporá de uma verba de R$ 350 milhões anuais. Não quis imaginar que ele tivesse sido contemplada com o cargo por sua atuação em defesa do atual governo.
Mas leio Diogo Mainardi que em 2005 dizia: “O Globo tem Tereza Cruvinel. É lulista do PCdoB. Repete todos os dias que o mensalão ainda não foi provado. E que José Dirceu não deveria ter sido cassado. Ela aparelhou o jornal da mesma maneira que os lulistas aparelharam os órgãos públicos. Quando tira férias, seu cunhado, Ilimar Franco, assume sua coluna”.
Ela vai presidir a TV que Lula e o PT queriam desde o primeiro mandato, pois avaliam que a grande imprensa não faz uma cobertura isenta. O que representa no mínimo uma ingratidão de Lula, pois foi o imprensa com um grande número de seus simpatizantes quem o colocou na cadeira onde está sentado
Segundo Sebastão Nery: “Tereza, a Incrivinel, deixou o "Panorama político" de "O Globo", para dirigir o novo "Panorama político" do governo, a TV Pública. Trocou de sala.”
Lamento como profissional, que na imprensa jornalista que se prestem a agir sem lisura exclusivamente para benefício pessoal.
Por algum tempo, ainda durante o governo FHC, tive uma boa correspondência com a jornalista Tereza Cruvinel. (foto). Nossa identidade era pelo fato dela ser das terras de Guimarães Rosa e eu por meu, lado grande apreciador do romancista. Depois em “conversas” que aconteciam, tomei conhecimento que tinha um filho pequeno que torcia pelo meu mesmo time de futebol.
Tenho por hábito não encher muito a paciência de quem tem que a obrigação de escrever um artigo diário. Mas tinha notado uma mudança um sua linha de conduta logo depois da troca de governo. Claro que cada um tem o direito às suas preferências, mas um jornalista não pode omitir ou distorcer a verdade dos fatos que escreve e me pareceu que a defesa de Cruvinel a Lula e sua súcia usava esse método, portanto havia perdido a seriedade profissional.
Uma amostra aconteceu durante o escândalo do “dossiê” em que Tereza Cruvinel tentou inocentar Lula de qualquer envolvimento, alegando que o fato era “paulistas e tucanos têm conturbado a vida política nacional com uma guerrilha particular deles.” Mas ela não explicou porque o chefe da segurança pessoal do presidente estivesse envolvido sem dúvida alguma.
Para minha surpresa, tomo conhecimento que Tereza Crivinel vai presidir a TV Pública e que disporá de uma verba de R$ 350 milhões anuais. Não quis imaginar que ele tivesse sido contemplada com o cargo por sua atuação em defesa do atual governo.
Mas leio Diogo Mainardi que em 2005 dizia: “O Globo tem Tereza Cruvinel. É lulista do PCdoB. Repete todos os dias que o mensalão ainda não foi provado. E que José Dirceu não deveria ter sido cassado. Ela aparelhou o jornal da mesma maneira que os lulistas aparelharam os órgãos públicos. Quando tira férias, seu cunhado, Ilimar Franco, assume sua coluna”.
Ela vai presidir a TV que Lula e o PT queriam desde o primeiro mandato, pois avaliam que a grande imprensa não faz uma cobertura isenta. O que representa no mínimo uma ingratidão de Lula, pois foi o imprensa com um grande número de seus simpatizantes quem o colocou na cadeira onde está sentado
Segundo Sebastão Nery: “Tereza, a Incrivinel, deixou o "Panorama político" de "O Globo", para dirigir o novo "Panorama político" do governo, a TV Pública. Trocou de sala.”
Lamento como profissional, que na imprensa jornalista que se prestem a agir sem lisura exclusivamente para benefício pessoal.
2 comentários:
Giulio, não se espante, tem mais gente, no armário da mídia, aguardando uma boquinha nas tetas do poder: enquanto não chega fica bravateando aguardando a boquinha.
Vamos à lista e dar os nomes dos bois, ou seja dos jornalistas-advogados do Lula: Paulo Henrique Amorim, Mino Carta e sei que tem muitos mais, complementem-na.
A nossa salvação é que eles são jornalistas e não juízes, ainda bem!
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