O leitor que assina Ampaix fez o seguinte comentário sobre minha matéria “Seria hora de Lula Ficar Calado”.(29/9)
"Pela primeira vez na história, a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) ultrapassou a Petrobras em valor de mercado. No fechamento desta sexta-feira, o valor da Vale do Rio Doce foi de R$ 286,62 bilhões enquanto que o valor da estatal petrolífera foi de R$ 285,33 bilhões."
“Conheço uma pessoa que corta as unhas da mão direita, escreve livros, lê bem e deu uma canetada de 3 bilhões em uma empresa com valor de mercado de 286 bilhões.”
Ora, ele faz uma acusação velada a Fernando Henrique Cardoso, mas omite, espero que
por esquecimento, que a Cia. Vale do Rio Doce chegou somente à essa situação pelo fato de ter sido privatizada, caso contrário estaria em declino como a Petrobrás, que agora está tendo a divisão de suas diretorias sendo feita como se divide um bolo.
Todavia o leitor Magu (Marcio Guglielmi) de São Paulo, a quem agradeço, fez-me o grande favor de responder a Ampaix, no comentário que segue:
“Alô, Giulio
Acho que comparar a Vale, privatizada e bem administrada, no valor de mercado de hoje, com aquela que era estatal, cheia de boconas para os políticos, que sempre acabava sangrando o Tesouro Nacional para tapar buracos, (a exemplo da CSN, que apenas seis meses depois da privatização teve seu balanço saido do vermelho para o azul; e das Teles, quando em pouco tempo deixou-se de pagar uma pequena fortuna por uma linha telefônica) é, no mínimo, e para continuar sendo educado, praticar a desinformação tão a gosto do partido no poder...
Continuo com a minha impressão, que se tivesse sido dada de presente e não vendida, ainda assim teria apresentado lucro para o país.
Vamos tentar deixar de usar informações inverídicas apenas para justificar o tolo discurso esquerdista de "entregar o patrimônio do país..." Isso somente serve para o povo inculto, não para comentários em blog lido por pessoas que conseguiram, com duro esforço, adquirir um pouco de cultura e aprenderam a pensar.
E aproveitando um único comentário, o país não precisa de mais universidades. Precisaria sim que continuasse a bolsa escola, em separado, que obrigava os pais a manterem as crianças na escola, sob pena de não receberem o auxílio, e melhorar muito o baixo salário dos professores, que ficam desestimulados a apresentar um bom serviço. A união dessa bolsa com a bolsa família prestou um grande desserviço à incipiente educação de primeiro grau no Brasil, que já não é boa, pois não há fiscalização da presença da criança na escola. Esta opinião não é minha e sim de um reconhecido especialista, Cristovam Buarque.
Repetir discurso ufanista aqui, não adianta. Os leitores tem mais preparo...
Desculpe ter me estendido!”
“Conheço uma pessoa que corta as unhas da mão direita, escreve livros, lê bem e deu uma canetada de 3 bilhões em uma empresa com valor de mercado de 286 bilhões.”
Ora, ele faz uma acusação velada a Fernando Henrique Cardoso, mas omite, espero que
por esquecimento, que a Cia. Vale do Rio Doce chegou somente à essa situação pelo fato de ter sido privatizada, caso contrário estaria em declino como a Petrobrás, que agora está tendo a divisão de suas diretorias sendo feita como se divide um bolo.
Todavia o leitor Magu (Marcio Guglielmi) de São Paulo, a quem agradeço, fez-me o grande favor de responder a Ampaix, no comentário que segue:
“Alô, Giulio
Acho que comparar a Vale, privatizada e bem administrada, no valor de mercado de hoje, com aquela que era estatal, cheia de boconas para os políticos, que sempre acabava sangrando o Tesouro Nacional para tapar buracos, (a exemplo da CSN, que apenas seis meses depois da privatização teve seu balanço saido do vermelho para o azul; e das Teles, quando em pouco tempo deixou-se de pagar uma pequena fortuna por uma linha telefônica) é, no mínimo, e para continuar sendo educado, praticar a desinformação tão a gosto do partido no poder...
Continuo com a minha impressão, que se tivesse sido dada de presente e não vendida, ainda assim teria apresentado lucro para o país.
Vamos tentar deixar de usar informações inverídicas apenas para justificar o tolo discurso esquerdista de "entregar o patrimônio do país..." Isso somente serve para o povo inculto, não para comentários em blog lido por pessoas que conseguiram, com duro esforço, adquirir um pouco de cultura e aprenderam a pensar.
E aproveitando um único comentário, o país não precisa de mais universidades. Precisaria sim que continuasse a bolsa escola, em separado, que obrigava os pais a manterem as crianças na escola, sob pena de não receberem o auxílio, e melhorar muito o baixo salário dos professores, que ficam desestimulados a apresentar um bom serviço. A união dessa bolsa com a bolsa família prestou um grande desserviço à incipiente educação de primeiro grau no Brasil, que já não é boa, pois não há fiscalização da presença da criança na escola. Esta opinião não é minha e sim de um reconhecido especialista, Cristovam Buarque.
Repetir discurso ufanista aqui, não adianta. Os leitores tem mais preparo...
Desculpe ter me estendido!”
5 comentários:
Magu, parabéns, como sempre, suscinto, claro, objetivo, na mosca ou como quizerem, na ferida.
Já disse isso aqui neste espaço democrático, mas repito: Margareth Tatcher, teve peito de privatizar companhia de petróleo britânica, duvido que aqui tenham tal ousadia, nunca vão acabar com as "boconas", se escondem no slogam: o petróleo é nosso(o prejuízo, também). E a Petrobras só não quebra pois é uma empresa sólida, mas tem seu lucro bastante diminuido. É uma pena!
Giulio,
ontem brinuei com as palavras a respeito de um comentário seu sobre o nosso presidente que afirmou não fazer barganhase sim acordos programáticos.
Num estilo à moda Jabor construi uma "pornofábula", conforme palavras do MAGU, que foi muito generoso com o meu texto. Vendo agora a transcrição do comentário feito por ele sobre a comparação entre a Vale estatal e a Vale privada devo reconhecer que é irretocável. Se descontarmos o impacto da trilogia desperdício, incompetência e corrupção nos custos da Petrobrás eu garanto que ela ainda seria maior do que a Vale. Mas o interesse do PT nessa discussão se resume aos "cargos da cota do partido". Jayme Guedes
No meu comentário mencionei que não sou contra a privatização, só pedi explicação sobre os valores.
Se o Sr. Magu acha que deveria ser doada a CVRD que hoje vale 286 bilhões, é uma opnião dele. E me candidato a ganhar a Petrobrás nesses termos.
Alô, Giulio
Usando aqui um símile religioso:
Mostrar o caminho do meio budista para um muçulmano xiita, não vai funcionar.
Sem mais comentários...
Vale do Rio Doce: a verdade é a kriptonita do PT
Tire cópia. Guarde na carteira.
Use como uma arma da inteligência contra a empulhação.
Estou me referindo ao artigo que Eduardo Graeff escreve hoje na Folha ("Lula e seus militantes amestrados") sobre essa conversa mole da privatização da Vale do Rio Doce. Sempre que um petista, com a fala perturbada e o olhar esgazeado pela ideologia bananeira, babar números inconseqüentes, vocês devem fulminá-lo com a verdade. A verdade é a kriptonita do petista.
A gestão da Vale foi, felizmente, privatizada, sim. E, por conta disso:
1 - Em seis anos, ela recebeu US$ 44,6 bilhões em investimentos: nos 54 anos de estatismo, foram US$ 24 bilhões;
2 - Em 1997, inteiramente estatal, empregava 11 mil pessoas; hoje, 56 mil;
3 - Como estatal, produzia 35 milhões de toneladas de ferro; hoje, são 300 milhões;
4 - Em 1997, exportou US$ 3 bilhões; em 2006, US$ 10 bilhões (mais de um quarto do saldo positivo da balança comercial);
5 - Se a empresa realmente vale hoje US$ 50 bilhões, TRATA-SE DA VALE INTEIRA; em 1997, venderam-se por US$ 3 bilhões APENAS 42% das ações ordinárias;
6 - Quem continua a ser o verdadeiro "dono" da Vale? O fundo de pensão do Banco do Brasil e o BNDES: eles detêm dois terços do capital da empresa;
7- O outro terço se distribui entre Bradesco, a japonesa Mitsui e mais de 500 mil brasileiros que aplicaram parte do FGTS em ações da companhia.
Isso que vai acima é a verdade. Não a cascata que está sendo contada nas igrejas por padres que entendem de economia o que entendem dos Evangelhos: NADA!!! Eis a verdade, não o que os bispos brasileiros permitem que se fale nos púlpitos. Se quer entrar nesse mérito mundano, que nada tem a ver com Deus, dom Odilo Scherer deveria levar a boa-nova a seus fiéis, em vez conspurcar o altar com a urna da mistificação.
A mentira é coisa do demônio, bispo!
A verdade sobre a Vale também é a verdade sobre as outras empresas privatizadas, especialmente no setor de telefonia. Ou daquela que é hoje um caso de sucesso global: a Embraer, que foi da falência certa a um caso formidável de sucesso.
Vocês conhecem a capacidade da esquerda de contar mentiras. Mais do que isso: ela acha que a mentira é moral se for para garantir o que entende ser o bem da humanidade. Ela não tem qualquer receio de fraudar, de trapacear, de enganar se for para ver triunfar a sua verdade particular. Também é capaz de matar. Em proporções industriais. Não! Em proporções que faria Homero corar.
Lembram-se do post sobre a entrevista de Marxilena Oiapoque à revista portuguesa Debate? Ela admite que o PT meteu a mão na sujeira, mas diz que seu maior patrimônio é a "ética na política". E isso significa que ela não distingue a fronteira entre a verdade e a mentira.
Não permita que a baba hidrófoba se espalhe por aí. Contra ela, use apenas a verdade.
Escrito por Reinaldo Azevedo e assinado em baixo por todos os que amam e praticam a verdade....
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