20 de set. de 2007

Viva São Francisco de Assis!

Na década de 1960, um dos melhores empregos do Brasil era trabalhar no Porto do Rio de Janeiro. Além do salário base existiam grandes acréscimos, horas extra, periculosidade e chegaram até a inventar a taxa vexame, que devia ser paga aos estivadores que transportassem vasos sanitários (novos). O ponto alto desses empregos era de Fiel de Armazém.
O presidente João Goulart (foto) tinha no local forte reduto eleitoral. De uma feita foi ver seus eleitores no local, um dos líderes sindical o acompanhou por todo o tempo e já no final entregou um bilhete a Jango, este o abriu imediatamente, o amigo petebista pedia-lhe um cargo de Fiel. O Goulart disse logo na bucha.:- Olha meu filho, quando toda essa trapalhada de presidente terminar esse é o empreguinho que quero para me aposentar bem.
O “dando é que se recebe” continua sempre mais forte e com um aumento em progressão geométrica da moeda de escambo. O que era uma posição num armazém do Cais do Porto, passou à diretorias altamente remuneradas nas estatais.
Os aliados do governo mandaram agora a conta do apoio que deram ao patife Renan Calheiros É assustadora: presidência da BR Distribuidora, ou das diretorias Internacional e de Abastecimento da Petrobrás, Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transporte (DNIT) de Santa Catarina, São Paulo e Sergipe, a diretoria de Operações de Furnas, diretoria da Agência Nacional do Petróleo.
Isso só para mostrar uma parte do que está acontecendo nesse governo que apoia de preferência quem é corrupto. (G.S.)

Leia a matéria de João Domingos em O Estado de São Paulo

Um comentário:

Anônimo disse...

E na cara lavada, direto na bucha, diante das câmeras da TV eles estão cobrando o Lula Inácio às boquinhas almejadas."O PARTIDO ESPERA QUE O PRESIDENTE CUMPRA O PROMETIDO, DANDO AO MESMO MAIS PODER NO CENÁRIO POLÍTICO"... Putz, são uns tremendos caras de pau.