8 de out. de 2007

Fortes emoções: Haja Lexotan

Por Chico Bruno

A barbárie cometida contra os senadores do PMDB Jarbas Vasconcelos (PE) e Pedro Simon (RS) pelo líder do partido Valdir Raupp, que os retirou da CCJ do Senado através de um seco comunicado, lido no fim de uma sessão não deliberativa e os casos de espionagem contra os senadores goianos Demóstenes Torres e Marconi Perillo e o filho do senador Agripino Maia, que segundo publicado na imprensa, é mais uma obra do réu Renan Calheiros. Ainda, segundo a mídia, o objetivo do alagoano seria o de fazer chantagem para que os três senadores votassem a seu favor nos processos por quebra de decoro que, ainda, restam ser julgados são as molas propulsoras das emoções que nos reservam a semana.
No Judiciário temos a expectativa do fim do julgamento pelo STF do direito de greve dos servidores públicos. Depende de o ministro Joaquim Barbosa levar seu voto ao pleno. Quando pediu vista do processo, seis dos 11 ministros já tinham votado impondo aos servidores públicos os mesmos limites impostos aos trabalhadores da iniciativa privada e, ainda, existe a possibilidade do procurador-geral da República Antônio Fernando denunciar o mensalão do PSDB ao STF.
E nessa semana que pode começar a funcionar a CPI das Ongs, desde que o PMDB e o PT cheguem ao consenso em relação ao relator. A oposição ficou com a presidência e indicou o senador Raimundo Colombo (DEM-SC), mas o PT vetou o nome do senador Valter Pereira (MS) indicado pelo PMDB, por que prefere o senador Ignácio Arruda (PC do B-CE).
Na Câmara dos Deputados pode acontecer à votação em segundo turno da proposta de emenda à Constituição (PEC) que prorroga a CPMF. Para que isso ocorra, é preciso que suas excelências destranquem a pauta votando duas medidas provisórias.
Para botar mais lenha na fogueira da semana, o Tribunal Superior Eleitoral decidiu votar, nesta terça-feira, a consulta de um petista do Acre sobre a fidelidade partidária para prefeitos, senadores, governadores e presidente da República.
Além disso, existe a possibilidade de vir a público um petardo contra um dos integrantes da tropa de choque de Renan no Senado.
Pelo visto, essa é uma semana que vai consumir o estoque de Lexotan das farmácias da capital federal.

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