10 de out. de 2007

Padre Antônio Vieira, Constituiçã e Playboy

Por Fabiana Sanmartini

Estou realmente “comovida” com os senadores presentes na sessão de ontem! Pediram durante quase duas horas o afastamento do senador Calheiros. Picareta, sem caráter de carteirinha, abandonou a sessão antes do final, mas não sem antes declarar que não larga de forma nenhuma o osso.
Quer provar a nação e a família que tem moral e competência para manter-se na direção da casa. Vamos por partes, os ilustríssimos senadores tiveram como colocá-lo para fora da casa com um belíssimo pé na bunda. Não o fizeram porque, como sabemos , tiveram medo de expor as próprias picaretagens e cederam as ameaças de Renan.
Que age novamente como chefe de quadrilha, afastando seu capanga, Escórcio, não das atividades, provavelmente, mas das vistas da população. Saiu antes do final da sessão porque certamente ficou receoso de não conseguir comprar seu exemplar da Playboy, que alias estava fazendo parte da leitura do deputado Humberto Souto (foto) juntamente com a Constituição e um livro de Padre Vieira (Claro que estava vendo a revista). Valha-nos Deus! Alias a Constituição neste governo tem um status menor do que “O Manual do Escoteiro Mirim”, quem tem mais de 30 lembra com certeza do livro grosso com os sobrinhos do Pato Donald que ensinava sobre flores, folhas, comportamento, camping...
Mas vivemos num país onde o presidente da República certamente não leu, nem o Manual e muito menos sabe do que trata a Constituição e, Padre Antonio Vieira, para ele é um pároco do ABC paulista.

Constituição: ...organização; lei fundamental de um Estado contém as normas sobre a formação dos poderes, direitos e deveres... (Aurélio)
António Vieira PE - foi um religioso, escritor e orador português da Companhia de Jesus. Um dos mais influentes personagens do século XVII em termos de política, destacou-se como missionário em terras brasileiras. Nesta qualidade, defendeu infatigavelmente os direitos humanos dos povos indígenas combatendo a sua exploração e escravização. Era por eles chamado de "Paiaçu" (Grande Padre/Pai, em tupi). Defendeu os judeus, a abolição da distinção entre cristãos-novos (judeus convertidos, perseguidos à época pela Inquisição) e cristãos-velhos (os católicos tradicionais), e a abolição da escravatura. Criticou ainda severamente os sacerdotes da sua época e a própria Inquisição. Na literatura, seus sermões possuem considerável importância no barroco brasileiro e as universidades frequentemente exigem sua leitura.

Leia a matéria em O Dia online

Um comentário:

Anônimo disse...

Parece que eles não tem o que fazer.... eta casa da imoralidade, cambada de filhas da puta, por isso e por muito mais, há 4 anos que anulo meu voto, porque está para nascer nesse pais político correto.