Nada tenho contra homosexuais, lésbicas etc.. é uma questão de escolha e cada um tem o direito da sua. Agora não me venham dizer que é uma coisa natural, pois se assim fosse, biblicamente, não teria sido feito Adão e Eva, mas Adão é Ivo, ou Eva e Evo (em homengem ao presidente boliviano).
Nesse domingo dia 14 na avenida Atlantica, Copaabana (RJ) 800mil homossexuais, lésbicas, bissexuais, transexuais e simpatizantes fizeram uma passeata para celebrar o Dia do Orgulho Gay com uma colorida parada que também serviu para defender seus direitos, contra a homofobia, que é um termo utilizado para identificar o ódio, aversão ou a discriminação de uma pessoa contra homossexuais ou homossexualidade.
Tudo bem as passeatas são a forma mais democrática e normalmente pacífica que o cidadão tem para externar seus direitos.
Ontem Entidades da sociedade civil promovem, no vale do Anhangabaú, na região central de São Paulo, o show "Tributo Contra o Tributo" em repúdio à prorrogação da cobrança da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) até 2011.
Entre os artistas que se apresentaram no show estão Nando Cordel, Falamansa, Fresno, NXZero, o cantor Netinho, a banda KLB e a dupla sertaneja Zezé di Camargo e Luciano. O evento custou R$ 300 mil, mas os artistas não cobraram pela apresentação. As despesas serão pagas pela Frente Nacional da Nova Geração e pelas entidades que apóiam o ato, como a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e a Associação Comercial de São Paulo.
Os organizadores do show, liderados pela Fiesp, esperavam reunir um público de 2 milhões de pessoas, mas o movimento foi no mínimo decepcionante. No final da história os organizadores
contaram 15 mil participante, que segundo a Polícia Militar era somente 7 mil.
Quer dizer para uma parada do Orgulho gay foram 800 mil e contra mais um imposto escorchante que assalta o contribuinte foram somente 7 mil.
Que país é esse?
(*) Na foto: show “Tributo contra Tributo”
Leia a matéria na Folha de São Paul online
Entre os artistas que se apresentaram no show estão Nando Cordel, Falamansa, Fresno, NXZero, o cantor Netinho, a banda KLB e a dupla sertaneja Zezé di Camargo e Luciano. O evento custou R$ 300 mil, mas os artistas não cobraram pela apresentação. As despesas serão pagas pela Frente Nacional da Nova Geração e pelas entidades que apóiam o ato, como a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e a Associação Comercial de São Paulo.
Os organizadores do show, liderados pela Fiesp, esperavam reunir um público de 2 milhões de pessoas, mas o movimento foi no mínimo decepcionante. No final da história os organizadores
contaram 15 mil participante, que segundo a Polícia Militar era somente 7 mil.
Quer dizer para uma parada do Orgulho gay foram 800 mil e contra mais um imposto escorchante que assalta o contribuinte foram somente 7 mil.
Que país é esse?
(*) Na foto: show “Tributo contra Tributo”
Leia a matéria na Folha de São Paul online
5 comentários:
Alô, Giulio.
Sua pergunta no final é quase desnecessária, porque você já sabe a resposta. Seu post fica mais duro depois de se ler o artigo do Rosenfeld, logo acima. É porisso que você está aí e não cá.
Nossa única esperança é aquela velha frase: Não há bem que nunca termine nem há mal que nunca se acabe.
Caro senhor Giulio,
Esse é o país da mentira. É Banânia.
Esse é talvez, o país mais hipócrita do mundo.
Esse é o país onde todos se permitem um pequeno delito e vivem arrotanto grandes direitos, jamais se lembrando de suas grandes obrigações em relação ao país.
Esse é o país das grandes manifestações, das grandes passeatas, sempre com carnaval, trio elétrico, quando se trata de defender um direito específico, de um grupo, do corporatvismo.
Não há união quando se trata defender um direito coletivo, de protestar contra arbitrariedades que atingem toda a nação.
Banânia é um país da fantasia.
Banânia adora futebol, cerveja, carnaval, circo.
O povo de Banânia adora um ídolo, um mito.
Viva Airton Senna, Pelé, Robinho, Ronaldinho, Chitãozinho e Xoró e tantos outros que elevam o nome de nossa pátria.
Vital Brazil, tem um instituto com esse nome, quem é esse cara?Oswaldo Cruz? Quem é? Tá vivo ou já morreu? Tem uma estrada com o nome dele. Não tem? O que esses caras fizeram? Joaquim Nabuco? Sei não!Rui Barbosa? Não é o águia não sei das quantas? Machado de Assis?
Ah... essa camisa que estou usando com o nome e a cara do Chê? Isso é porque o cara foi um grande cara.
O pessoal lá do meu partido disse que ele foi um grande lider, que queria o bem da humaninade dos pobres, dos oprimidos e odiava "uzamericanu", assim como eu. Mais não sei!
Ah... que assunto mais chato, vamos falar de futebol. Esse assunto eu domino, sou "dotô". E não me fale de política por que eu não me lembro nem em quem e nem por que votei.
Banânia é um país sem memória.
Banânia se vangloria de ser um povo pacato, de gente boa, alegre, que a todos encanta, um povo cordato.
Pura hipocrisia, pois na hora do jeitnho, às favas com a cordialidade. Vamos parar o carro na vaga para excepcionais no shopping ou no supermercado. Vamos estacionar na padaria, no shopping ou no supermercado ocupando duas vagas. Vamos fazer conversões proibidas, afinal, é apenas um delitinho de nada, é só prá ganhar um tempinho.
Há um congestionamento? Ora, vamos trafegar pelo acostamento, eu sou mais esperto.
O cachorrinho está com vontade de fazer cocô ou xixi? Vamos levá-lo até a pracinha prá ele fazer suas necessidades tadinho, lá na pracinha onde brincam as criancinhas?
Meu cachorro está incomodando o vizinho? Dane-se, ele que se mude, eu tenho os meus direitos.
O som está alto e meu vizinho reclama, ora mas que sujeito mais chato, ranzinza, nem parece brasileiro, não gosta de se divertir, que sujeito mais chato.
O sujeito é um político corrupto? Não importa, ele é a favor dos meus interesses, dos meus, não dos outros ou do país, isso é o que conta.
Filas no INSS, no SUS, nos bancos. Filas intermináveis para matricular o filho na escola? Impostos cavalares? Ora, nada que um feriadão prolongado não nos faça esquecer e recarregara as baterias para uma próxima humilhação.
Enfim, sou gay? Vamos protestar. Sou MST, vamos protestar, vamos invadir, vamos quebrar.
Vamos interromper o trânsito, vamos tolher o direito deles de ir e vir. Essa gente tem que aprender que se não estão do nosso lado, fôdam-se!
Compartilho do sentimento do colega anônimo, é bem isso mesmo. Se as coisas permanecerem assim, esse Brasil não será um país de primeiro mundo nunca. A ignorância e alienação misturada com a ganância desenfreada do povo a nível de indivíduo parecem ser ilimitadas.
Foi justamente o comentário que fiz algumas semanas atrás!!!!
Fui a uma "passeata" pela ética, no dia 29 de setembro, um sábado.
Apareceram no máximo 50 pessoas.
Eu fui imaginando que iam fechar a Paulista, causar uma comoção, botar a boca no trombone. Não vi nem uma nota em nenhum jornal. E tinha trio elétrico!
Agora, se o negócio é passeata gay, aí é recorde de público.
Sou contra o preconceito contra os gays, assim como contra as mulheres, raças, etc.
Mas, se a pessoa é gay é uma opção dela. Cada um sabe o que faz com a sua b..... Não precisa esfregar na minha cara.
Ou, pelo menos podia ter o mesmo compromisso com assuntos infinitamente mais importantes.
Um Fiasco.
É um fenômeno a ser estudado.
Porque o povo não compareceu à um mega show desse porte de graça? Aliás é um dos ingressos mais caros do mundo, 300 mil para 7 mil pessoas, dá mais de 4 mil por pessoa.
Achei a comparação extremamente preconceituosa. Deixem os GLS se manifestarem da maneira que quiserem. Palmas pra eles se são mais organizados ou têem uma causa mais nobre, desde que não invadam o direito alheio. Sra. Karin, aposto que ninguém esfregou a b na sua cara.
Já comentei aqui que o esforço patético da Fiesp em criar uma "Tropa DA Elite" para acabar com a CPMF é justamente porque o grande capital não consegue sonegar esse imposto. Faz-se a comparação do Imposto de Renda declarado com a CPMF e pronto: Se descobre a SONEGAÇÂO.
Li as entrevistas e nem os artistas que participavam "voluntariamente" (o que duvido) sabiam do que se tratava o imposto e nem a alíquota.
O povo não é bobo para acreditar que paga mil reais por ano de CPMF, hoje tem calculadora de 1,99.
Se a CPMF não passar no senado, alguém acredita que haverá redução no preço dos produtos produzidos pela Fiesp? Pois deveria, já que ela prega uma grande oneração no custo final devido a esse imposto.
Que a Fiesp faça um mega-show desse porte contra as tarifas bancárias. Apesar do nome Fiesp não ajudar na questão de apelo popular, acredito que o objetivo de 2 milhões seria atingido.
Não sou a favor desse imposto, mas também não sou partidário do "quanto pior, melhor".
Postar um comentário