16 de out. de 2007

Uma inutilidade que custa muito ao contribuinte

Por Giulio Sanmartini

Há uma realidade que os simples mortais não conseguem entender, trata-se desse caso que envolve Mangabeira Unger.
Em 2005 ele escreveu um artigo na Folha de São Paulo pedindo o impeachment de Lula esbravejando : “Afirmo que o governo Lula é o mais corrupto de nossa história nacional”.
Está claro a todo mundo que Lula adora ser o “nunca antes na história desse país”, mas essa história de ser o mais corrupto não deve tê-lo agradado. Todavia passados dois anos ele cria para este que o acusara, um ministério só para agradá-lo com pomposo nome de Secretaria de Planejamento de Longo Prazo da Presidência da República, mas com a gaita sigla “Sealopra”. Que no nascedouro já prometia ser uma caso típico de muito falto e poucas fezes.
Então me pergunto: como Lula nomeou um ministro que pouco tempo antes o havia chamado de desonesto? Teria razão Unger?, pois mesmo declarando que Lula tivera “grandeza” em nomeá-lo, não se retratou no item corrupção, ou foi mesmo falta de vergonha presidencial e que tenha colocado alguns interesse escuso acima de seu amor próprio?
E Mangabeira, por que aceitou um cargo de primeiro escalão no “governo mais corrupto da história?”
Renan Calheiros e seus asseclas, só para fazer pirraça a Lula, acabaram essa secretaria, mas o presidente da República por decreto criou o ministério Extraordinário de Assuntos Estratégicos, ou seja mudou o nome mas a base ficou a mesma.
Agora surgiu um perigo, pois a oposição pensa ser esse decreto inconstitucional e assim recorreu ao Supremo Tribunal Federal.
Nada ainda está definido, mas é muito trabalho para manter um ministério De Nada, para um ministro igualmente inútil.

Leia a matéria no Jornal do Brasil online

Um comentário:

Abreu disse...

Caro Giulio,

Permita-me uma observação: "uma inutilidade que custa muito ao contribuinte", não! Umas das incontáveis inutilidades... talvez ficasse melhor.

Saudações,