Quando na segunda metade dos anos 1950, a União Soviética passou, com a lançamentos dos sputniks, a superar tecnologicamente os Estados Unidos, os americanos fizeram um programa visando correr atrás do tempo perdido. Para tal deu-se uma especial atenção aos técnicos de nível médio e assim o país conseguiu levar o homem à Lua.
No Brasil, essa categoria é até desprezada. Formar-se e ter um anel de doutor no dedo.
Gilberto Dimenstein escreve sobre a falta de mão obra qualificada traz prejuízos ao desenvolvimento do país:
Pesquisa do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), divulgada ontem, informa que inúmeros setores da economia estão desesperados à procura de mão-de-obra qualificada. Não estamos falando aqui de doutores, mas de qualificações simples.
A burrice ocorre, entre outros motivos, porque se dá mais atenção aos cursos superiores tradicionais, os quais, muitas vezes, são de péssima qualidade e cuja empregabilidade é baixíssima. Isso com estímulo oficial que dá bolsas a alunos mais pobres cursarem faculdades medíocres.
Para reduzir esse problema, bastaria conhecer as vocações econômicas locais e preparar mão-de-obra para elas, acrescentando ensino profissionalizante ao ensino regular. Tudo isso pode ser feito com a ajuda dos recursos de educação à distância. Nada disso é novidade e já temos, no Brasil, vários casos de sucesso.
É muito mais barato um curso superior para tecnólogo do que a graduação normal. Mas muitos jovens não sabem disso na hora de prestar o vestibular.
O melhor que se pode fazer pela inclusão de verdade dos jovens é ampliar a oferta de ensino profissionalizante, transformando as escolas de ensino médio numa porta de saída para o mercado de trabalho.
No Brasil, essa categoria é até desprezada. Formar-se e ter um anel de doutor no dedo.
Gilberto Dimenstein escreve sobre a falta de mão obra qualificada traz prejuízos ao desenvolvimento do país:
Pesquisa do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), divulgada ontem, informa que inúmeros setores da economia estão desesperados à procura de mão-de-obra qualificada. Não estamos falando aqui de doutores, mas de qualificações simples.
A burrice ocorre, entre outros motivos, porque se dá mais atenção aos cursos superiores tradicionais, os quais, muitas vezes, são de péssima qualidade e cuja empregabilidade é baixíssima. Isso com estímulo oficial que dá bolsas a alunos mais pobres cursarem faculdades medíocres.
Para reduzir esse problema, bastaria conhecer as vocações econômicas locais e preparar mão-de-obra para elas, acrescentando ensino profissionalizante ao ensino regular. Tudo isso pode ser feito com a ajuda dos recursos de educação à distância. Nada disso é novidade e já temos, no Brasil, vários casos de sucesso.
É muito mais barato um curso superior para tecnólogo do que a graduação normal. Mas muitos jovens não sabem disso na hora de prestar o vestibular.
O melhor que se pode fazer pela inclusão de verdade dos jovens é ampliar a oferta de ensino profissionalizante, transformando as escolas de ensino médio numa porta de saída para o mercado de trabalho.
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