O PCB foi criado no Brasil logo após a Revolução Russa ocorrida em 1917, e seu Primeiro Secretário Geral foi o barbeiro Abílio de Nequete. Depois de 1930, o país absorveu alguns intelectuais, mas só de 30 é um dos lideres do tenentismo assume a Secretaria Geral do PCB.
Pelo nome e pela liderança exercida na coluna Prestes, logo o tornou o grande líder dos comunistas no Brasil. A Aliança Nacional Libertadora reuniu toda a esquerda para enfrentar na Alemanha e Itália os nazi-fascistas que dominavam a Europa.
Em 1935 Getulio Vargas fechou a Aliança e a esquerda mais uma vez, foi posta como fora da lei. Getulio mandou prender o pessoal da Aliança, inclusive Carlos Prestes, e em 1937 criou o famigerado Estado Novo que durou até 1945.
Mesmo preso, Prestes continuou liderando o Partidão. Com o começo da Guerra Fria os comunistas sofreram uma propaganda negativa imensa e em 1948, foi fechado. Em seus quadros tinha o que havia de melhor na intelectualidade brasileira, pessoas como Carlos Drummond de Andrade, Monteiro Lobato, Jorge Amado, Portinari e tantos outros.
O problema mais grave em partidos de esquerda é que sua estrutura é alimentada radicalmente pelo autoritarismo, tornando-se os partidos nacionais meros satélites do Partido Comunista Russo, comandado por Stalin, e como é próprio de todo partido único, qualquer membro que venha a discordar do Partido é perseguido, o no caso dessa época, era acusado de trotskista. Nessa época uma das grandes perdas do PCB foi a romancista Raquel de Queiroz, que deixou o Partido para não ter que se submeter ao controle total do Estado.
Quando o Partido começou a censurar seus livros ela deixou para sempre. O mesmo ocorreu com Jorge Amado, Lobato e Drummond. A visão do Partido Comunista é que tudo de mal que ocorre no mundo era culpa do imperialismo americano (sem perceber o próprio imperialismo do Partido Bolchevista) e por isto foram contra todo e qualquer investimento estrangeiro e muito principalmente quando era americano. Com isso ajudou a atrasar o país até a chegada ao poder de Juscelino Kubitschek que apesar de ter uma perna na direita e outra na esquerda venceu o medo e o Brasil experimentou o grande desenvolvimento.
Porém é preciso considerar o papel que a URSS desempenhou na Guerra Fria, pois se para eles o mundo não tinha tido as grandes transformações sociais, ideológica e sobretudo tecnológica, sem duvida a guerra fria levou a humanidade a um grande progresso desde o aumento da velocidade diminuindo as distancias (a internet é uma prova disso), como também em outras áreas, em especial a medicina.
No Brasil tivemos a formação do PT nos anos 80, que sem dúvida foi o maior acontecimento político pós Revolução de 1964. Seu ideário tinha o Estado como propulsor do desenvolvimento, e hoje é um partido de centro esquerda atropelado pela realidade de administrar um país com as dimensões do Brasil. O governo deu-lhe experiencia mas contraditoriamente manteve alianças com políticos conversadores. Mas essa tem sido a nossa historia.
O próprio PT terminou dividindo-se em surgiu o PSOL. E ai vem a pergunta: quem é (ou era) mais de esquerda, Lula ou Heloisa Helena, Stalin ou Trotski, Arraes ou Brizola? No fundo, acredito que todos são burocratas e como tal complicados, apesar de cada um querer apontar e ser a solução para os problemas do mundo e das pessoas.
Em torno dessa pequena historia do Partido Comunista Brasileiro, penso ter traçado uma linha em que prova primeiro que somos um país autoritário, com pouca vocação para democracia, e segundo que ainda não temos definido qual o sistema de econômico que queremos ter, pois em que pesar as nomenclaturas, os partidos no Brasil continuam acreditando que a solução seja através do Estado, pelas empresas estatais, todas dirigidas ideologicamente. Nunca apostamos em definitivo nas forças de mercado, no espírito do capitalismo, e na eficiência comprovada ao longo da historia, da iniciativa privada.
O problema mais grave em partidos de esquerda é que sua estrutura é alimentada radicalmente pelo autoritarismo, tornando-se os partidos nacionais meros satélites do Partido Comunista Russo, comandado por Stalin, e como é próprio de todo partido único, qualquer membro que venha a discordar do Partido é perseguido, o no caso dessa época, era acusado de trotskista. Nessa época uma das grandes perdas do PCB foi a romancista Raquel de Queiroz, que deixou o Partido para não ter que se submeter ao controle total do Estado.
Quando o Partido começou a censurar seus livros ela deixou para sempre. O mesmo ocorreu com Jorge Amado, Lobato e Drummond. A visão do Partido Comunista é que tudo de mal que ocorre no mundo era culpa do imperialismo americano (sem perceber o próprio imperialismo do Partido Bolchevista) e por isto foram contra todo e qualquer investimento estrangeiro e muito principalmente quando era americano. Com isso ajudou a atrasar o país até a chegada ao poder de Juscelino Kubitschek que apesar de ter uma perna na direita e outra na esquerda venceu o medo e o Brasil experimentou o grande desenvolvimento.
Porém é preciso considerar o papel que a URSS desempenhou na Guerra Fria, pois se para eles o mundo não tinha tido as grandes transformações sociais, ideológica e sobretudo tecnológica, sem duvida a guerra fria levou a humanidade a um grande progresso desde o aumento da velocidade diminuindo as distancias (a internet é uma prova disso), como também em outras áreas, em especial a medicina.
No Brasil tivemos a formação do PT nos anos 80, que sem dúvida foi o maior acontecimento político pós Revolução de 1964. Seu ideário tinha o Estado como propulsor do desenvolvimento, e hoje é um partido de centro esquerda atropelado pela realidade de administrar um país com as dimensões do Brasil. O governo deu-lhe experiencia mas contraditoriamente manteve alianças com políticos conversadores. Mas essa tem sido a nossa historia.
O próprio PT terminou dividindo-se em surgiu o PSOL. E ai vem a pergunta: quem é (ou era) mais de esquerda, Lula ou Heloisa Helena, Stalin ou Trotski, Arraes ou Brizola? No fundo, acredito que todos são burocratas e como tal complicados, apesar de cada um querer apontar e ser a solução para os problemas do mundo e das pessoas.
Em torno dessa pequena historia do Partido Comunista Brasileiro, penso ter traçado uma linha em que prova primeiro que somos um país autoritário, com pouca vocação para democracia, e segundo que ainda não temos definido qual o sistema de econômico que queremos ter, pois em que pesar as nomenclaturas, os partidos no Brasil continuam acreditando que a solução seja através do Estado, pelas empresas estatais, todas dirigidas ideologicamente. Nunca apostamos em definitivo nas forças de mercado, no espírito do capitalismo, e na eficiência comprovada ao longo da historia, da iniciativa privada.
4 comentários:
Essa historia esta mal contada.
Bobagem, a historia esta muito bem contada. Somos o país dos erros. Parabens.
O nosso erro é antigo e piorou com a turma do PT.
Concordo com o articulista.
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