Jarbas Passarinho faz ver a situação que se desenha para a democracia na América do Sul
Venezuela é conhecida como um país rico e um povo pobre, uma condição objetiva para a "revolução bolivariana". Chávez aproveitou-se dela. Deu aos pobres a preta (cartão de benefício do petróleo, semelhante ao da Bolsa Família). Mandou seu povo "ler Marx e Engels". Proclamou o "socialismo do século 21". Ampliou o número de ministros da Corte Suprema e nomeou chavistas que lhe garantiram a maioria. Dominando os órgãos fiscalizadores das urnas, marcou eleição de que a oposição não participou, em protesto por saber que seria fraudada. O Congresso, todo chavista, promulgou nova Constituição, em 1999. Submeteu-a a um referendo popular, que a aprovou. Amordaçou a imprensa, com uma lei que criminaliza quem atacar o presidente. Cassou a RCTV, de maior audiência, que lhe fazia críticas. Considerando, porém, que "os avanços não tinham sido suficientes para alcançar a felicidade do povo", reformou a Constituição, submetendo-a a outro referendo.
Inclino-me a pensar que o Brasil de hoje, a Bolívia, de Evo Morales, e o Equador, de Correa, desejam imitar a "democracia" de Chávez. Todos eles são da mesma Igreja dos plebiscitos e referendos. Solidários com tudo o que um deles fizer, inclusive Lula, como se deu com Chávez, são todos, como ele dizia no passado, dos partidos políticos brasileiros, "farinha do mesmo saco".
Leia a matéria no Jornal do Brasil online

Inclino-me a pensar que o Brasil de hoje, a Bolívia, de Evo Morales, e o Equador, de Correa, desejam imitar a "democracia" de Chávez. Todos eles são da mesma Igreja dos plebiscitos e referendos. Solidários com tudo o que um deles fizer, inclusive Lula, como se deu com Chávez, são todos, como ele dizia no passado, dos partidos políticos brasileiros, "farinha do mesmo saco".
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2 comentários:
Acabei de escrever e olha quem está na foto. Nada menos que o trio "erper & mato & zóide". Esta trica ainda vai dar o que falar. Aos poucos o nosso presiMente, surdo, cego, mudo e agora esquecido de tudo que apregoava antes, vai colocando as garras de fora. Ainda é tempo de pensar em cortá-las. ACORDA BRASIL, antes que seja tarde.
Caros,
o senso comum é algo imensamente perigoso. Aproveitando a data da consciência negra, cabe lembrar que em um longo período que antecedeu a abolição dos escravos, poucos, mas muito poucos mesmo, viam como um absurdo a existência da escravidão. O senso comum apregoava a escravidão como algo naturamente aceitável.
Vejam vocês, que embora Chaves tenha seus rompantes, ele foi eleito por mais de uma vez e submetido a um plebiscito que o confirmou no cargo. Além disso foi vítima de um golpe orquestrado pela CIA em 2002. Então vale ter mais cautela ao se fazer uma análise simplista do que ocorre na Venezuela, taxando Chaves de ditador.
Sugiro que assistam a um documentário sobre o golpe tentado contra Chaves em 2002, feita por uma tv estrangeira "a revolução não será televisionada". Vocês podem encontra no sítio "http://www.makingoff.org".
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