A fotografia mostra o Palácio Monroe, Senado Federal, no dia 10 de novembro de 1937, cercado por tropas federais. Era a proclamação do golpe do Estado Novo, por Getúlio Vargas com apoio incondicional dos Generais Góis Monteiro, Chefe do Estado-Maior do Exército, e Eurico Gaspar Dutra, Ministro da Guerra, e com a desculpa de que o País estava na iminência de ser controlado pelos comunistas, ele conseguiu a decretação no Congresso, do "estado de guerra” e assim desfechou o golpe.
O Congresso foi fechado e Getúlio fez um pronunciamento pelo rádio, anunciando o "nascer da nova era" e outorgando uma nova Constituição, previamente elaborada Foi o início de uma ditadura, que durou até 1945. No melhor estilo "eu mando sozinho, cai fora!" Getúlio concentrou os Três Poderes.
Sobre os 70 anos desse triste evento escreve a cientista política Lucia Hippolito:
Lembrai-vos de 37!
Em 10 de novembro de 1937, exatos 70 anos atrás, o presidente da República, Getúlio Vargas, deu um golpe de Estado, amparado no Exército, e instaurou no Brasil um dos períodos mais tristes de sua história: a ditadura do Estado Novo, que durou de 1937 a 1945.
Alegando que a Constituição de 34 tornara o país ingovernável, Getúlio fechou o Congresso, as Assembléias e Câmaras, acabou com as eleições diretas para prefeitos e governadores, amordaçou o Judiciário, determinou intervenção nos sindicatos, extinguiu os partidos políticos.
Impôs uma nova Constituição, chamada “a Polaca de Chico Campos”, porque era baseada na Constituição fascista da Polônia. E porque foi redigida pelo mineiro Francisco Campos, uma das mentes mais capazes da direita brasileira.
Com base na Constituição, professores brilhantes foram demitidos da Universidade do Brasil (atual UFRJ), funcionários públicos competentes foram demitidos do serviço público.
O Congresso foi fechado e Getúlio fez um pronunciamento pelo rádio, anunciando o "nascer da nova era" e outorgando uma nova Constituição, previamente elaborada Foi o início de uma ditadura, que durou até 1945. No melhor estilo "eu mando sozinho, cai fora!" Getúlio concentrou os Três Poderes.
Sobre os 70 anos desse triste evento escreve a cientista política Lucia Hippolito:
Lembrai-vos de 37!
Em 10 de novembro de 1937, exatos 70 anos atrás, o presidente da República, Getúlio Vargas, deu um golpe de Estado, amparado no Exército, e instaurou no Brasil um dos períodos mais tristes de sua história: a ditadura do Estado Novo, que durou de 1937 a 1945.
Alegando que a Constituição de 34 tornara o país ingovernável, Getúlio fechou o Congresso, as Assembléias e Câmaras, acabou com as eleições diretas para prefeitos e governadores, amordaçou o Judiciário, determinou intervenção nos sindicatos, extinguiu os partidos políticos.
Impôs uma nova Constituição, chamada “a Polaca de Chico Campos”, porque era baseada na Constituição fascista da Polônia. E porque foi redigida pelo mineiro Francisco Campos, uma das mentes mais capazes da direita brasileira.
Com base na Constituição, professores brilhantes foram demitidos da Universidade do Brasil (atual UFRJ), funcionários públicos competentes foram demitidos do serviço público.
Centenas de operários, professores, estudantes, comunistas ou não, foram presos e torturados nos porões do Palácio do Catete no Rio, nas prisões e em navios-prisão.
O DIP, Departamento de Imprensa e Propaganda, passou a exercer uma censura feroz em toda a imprensa e nas manifestações culturais (cinema, literatura, teatro, música etc.).
“Lembrai-vos de 37!”, começava um discurso do então deputado Café Filho, que depois veio a ser vice de Getúlio entre 1951 e 1954, quando Getúlio voltou como presidente constitucional.
Este brado é importante ainda hoje, para nos alertar sobre o perigo de um golpe de Estado que interrompa um governo democrático.
A liberdade e a democracia são conquistas diárias, das quais não podemos nos afastar nem por um minuto.
Liberdade é o bem mais precioso do ser humano, a única causa pela qual vale a pena morrer.
Pensem bem nisso hoje.
Porque hoje é sábado
O DIP, Departamento de Imprensa e Propaganda, passou a exercer uma censura feroz em toda a imprensa e nas manifestações culturais (cinema, literatura, teatro, música etc.).
“Lembrai-vos de 37!”, começava um discurso do então deputado Café Filho, que depois veio a ser vice de Getúlio entre 1951 e 1954, quando Getúlio voltou como presidente constitucional.
Este brado é importante ainda hoje, para nos alertar sobre o perigo de um golpe de Estado que interrompa um governo democrático.
A liberdade e a democracia são conquistas diárias, das quais não podemos nos afastar nem por um minuto.
Liberdade é o bem mais precioso do ser humano, a única causa pela qual vale a pena morrer.
Pensem bem nisso hoje.
Porque hoje é sábado
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