Lula adora bater em cachorro morto, pouco antes que o ministro Mares Guia pedisse demissão, quando já se sabia que sua permanência era impossível, o presidente que se serviu dele como bem entendeu, passou a pegá-lo de porrada, como mostra Weiller Diniz
“Duas horas antes de se tornar pública a denúncia feita pelo procurador-geral da República por peculato e lavagem de dinheiro, o ministro das Relações Institucionais, Walfrido Mares Guia (PTB-MG), já pressentia que seu barco adernava na coordenação política do governo. Durante a reunião do Conselho Político, na presença de toda a esquadra governista no Congresso Nacional, o presidente Lula deu um pito na desastrada articulação conduzida por Mares Guia junto aos tucanos na tentativa de prorrogar a CPMF. "Isso foi mal conduzido. Não tinha nada que conversar com a oposição. Nós temos a maioria no Senado. Nós temos que convencer os aliados. A oposição, por mais que a gente explique, vota contra. Temos que nos preocupar com a ala governista que faz papel de adversário. Temos que envolver os governadores e explicar que os Estados vão perder. O Nordeste vai perder R$ 6 bilhões, Minas vai perder R$ 2,4 bilhões", criticou o presidente Lula.
Mares Guia era tido como um ministro que mantinha relações muito próximas com os deputados e uma distância transatlântica com o Senado, onde a maioria governista é mais estreita e demandaria uma atenção permanente. Em 1998 ele era vice-governador do tucano Eduardo Azeredo e colaborador da campanha pela reeleição. Acabou denunciado, junto com Azeredo e Marcos Valério, como responsável pelo mensalão tucano. Foi com base nessa intimidade que Mares Guia esperava pescar votos tucanos em favor da prorrogação do imposto. Entretanto, a proximidade com os tucanos - lá atrás e agora, na CPMF - acabou afundando Mares Guia.
Mares Guia agora vai trocar as conversas políticas por reuniões com advogados. Deixa para o sucessor o maremoto”
“Duas horas antes de se tornar pública a denúncia feita pelo procurador-geral da República por peculato e lavagem de dinheiro, o ministro das Relações Institucionais, Walfrido Mares Guia (PTB-MG), já pressentia que seu barco adernava na coordenação política do governo. Durante a reunião do Conselho Político, na presença de toda a esquadra governista no Congresso Nacional, o presidente Lula deu um pito na desastrada articulação conduzida por Mares Guia junto aos tucanos na tentativa de prorrogar a CPMF. "Isso foi mal conduzido. Não tinha nada que conversar com a oposição. Nós temos a maioria no Senado. Nós temos que convencer os aliados. A oposição, por mais que a gente explique, vota contra. Temos que nos preocupar com a ala governista que faz papel de adversário. Temos que envolver os governadores e explicar que os Estados vão perder. O Nordeste vai perder R$ 6 bilhões, Minas vai perder R$ 2,4 bilhões", criticou o presidente Lula.Mares Guia era tido como um ministro que mantinha relações muito próximas com os deputados e uma distância transatlântica com o Senado, onde a maioria governista é mais estreita e demandaria uma atenção permanente. Em 1998 ele era vice-governador do tucano Eduardo Azeredo e colaborador da campanha pela reeleição. Acabou denunciado, junto com Azeredo e Marcos Valério, como responsável pelo mensalão tucano. Foi com base nessa intimidade que Mares Guia esperava pescar votos tucanos em favor da prorrogação do imposto. Entretanto, a proximidade com os tucanos - lá atrás e agora, na CPMF - acabou afundando Mares Guia.
Mares Guia agora vai trocar as conversas políticas por reuniões com advogados. Deixa para o sucessor o maremoto”
Um comentário:
Do jeito que o Presidente lula esta indo ele vai ter que usar uma lanterna para achar um colaborador (honesto) para o seu governo, ou então chamar a madre Teresa de Calcutá, "eita" homem sem sorte prá escolher ministros!
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