A queda-de-braço entre a Comissão de Ética Pública e o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, chegou à mesa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A comissão entregou ontem ao chefe de gabinete adjunto da Presidência, Cezar Alvarez (responsável pela agenda de Lula), ofício pedindo a demissão de Lupi devido ao acúmulo dos cargos de ministro e presidente do PDT.
Na avaliação da comissão, o exercício simultâneo das funções é incompatível, por comprometer a clareza de posições exigidas de autoridades públicas e criar conflito de interesses.
Para integrantes da Comissão de Ética Pública, da decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai depender o futuro do órgão, criado em 1999, no governo Fernando Henrique Cardoso, juntamente com o Código de Conduta da Alta Administração Federal — ao qual cerca de 2.500 servidores ocupantes de cargos de confiança têm de aderir ao ingressar no governo federal.
Questionado até pelo partido, o ministro Carlos Lupi (PDT-RJ) ganhou solidariedade inesperada na briga com o presidente do Conselho de Ética, Marcílio Marques Moreira. Marcílio defendeu o afastamento de Lupi do Ministério do Trabalho ou da presidência do PDT. O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) meteu a colher. Acusou Marcílio Marques Moreira de estar a serviço da multinacional American Bank Notes, que confecciona as carteiras de trabalho e estaria sendo afastada do lucrativo negócio. Segundo o deputado Jair Bolsonaro, Marcílio é do conselho administrativo da multi e nem poderia ter a presidência do Conselho de Ética do Executivo.
O ex-ministro e senador Francisco Dornelles (PP-RJ) é outro que está perplexo com a pressão sobre o ministro do trabalho. Ele próprio lembra que foi ministro duas vezes e acumulava as funções com a de presidente do PP fluminense. Além disso, lembra Dornelles, O vice José Alencar é presidente de honra do partido dele, o PRB. "Não há nenhum motivo, nada que impeça o acúmulo das funções. Isso é um entendimento muito pequeno", argumenta .
A comissão entregou ontem ao chefe de gabinete adjunto da Presidência, Cezar Alvarez (responsável pela agenda de Lula), ofício pedindo a demissão de Lupi devido ao acúmulo dos cargos de ministro e presidente do PDT.

Para integrantes da Comissão de Ética Pública, da decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai depender o futuro do órgão, criado em 1999, no governo Fernando Henrique Cardoso, juntamente com o Código de Conduta da Alta Administração Federal — ao qual cerca de 2.500 servidores ocupantes de cargos de confiança têm de aderir ao ingressar no governo federal.
Questionado até pelo partido, o ministro Carlos Lupi (PDT-RJ) ganhou solidariedade inesperada na briga com o presidente do Conselho de Ética, Marcílio Marques Moreira. Marcílio defendeu o afastamento de Lupi do Ministério do Trabalho ou da presidência do PDT. O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) meteu a colher. Acusou Marcílio Marques Moreira de estar a serviço da multinacional American Bank Notes, que confecciona as carteiras de trabalho e estaria sendo afastada do lucrativo negócio. Segundo o deputado Jair Bolsonaro, Marcílio é do conselho administrativo da multi e nem poderia ter a presidência do Conselho de Ética do Executivo.
O ex-ministro e senador Francisco Dornelles (PP-RJ) é outro que está perplexo com a pressão sobre o ministro do trabalho. Ele próprio lembra que foi ministro duas vezes e acumulava as funções com a de presidente do PP fluminense. Além disso, lembra Dornelles, O vice José Alencar é presidente de honra do partido dele, o PRB. "Não há nenhum motivo, nada que impeça o acúmulo das funções. Isso é um entendimento muito pequeno", argumenta .
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