10 de dez. de 2007

Barril de pólvora

Quatro pessoas estão sendo mantidas reféns pelos índios da etnia cinta-larga na Reserva Roosevelt, em Rondônia.
A reserva Roosevelt é um barril de pólvora pronto a explodir a qualquer momento. Matanças tanto de índios quanto de garimpeiros são fatos corriqueiros que chamam a atenção quando o número de mortes é grande, como na chacina que ocorreu em 2004. Os crimes foram cometidos com um grau de crueldade assustadores.
Dentro da reserva está tem diamante da melhor qualidade do mundo, essa exploração que a lei diz ser proibida, é negociada entre os índios, garimpeiros e invariavelmente com a participação de funcionários públicos de alto escalão.
Hoje os índios fizeram refém o procurador da República Reginaldo Trindade e a mulher dele, um representante da Organização das Nações Unidas (ONU) identificado como Davi Martin e um superintendente da Fundação Nacional do Índio (Funai). E exigem a presença do presidente da Funai Mércio Meira.

Em Mato Grosso os índios Enawenê-Nawê ocupam desde a última sexta-feira (foto), o canteiro de obras de três Pequenas Centrais Hidrelétricas, no rio Juruena, com 350 trabalhadores das usinas reféns nos pátios da empresa.

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