Por Giulio Sanmartini
Essa semana foi vendida pela famosa casa de leilões Sotheby’s um exemplar da Carta Magna inglesa, atingindo a cifra de 30 milhões de dólares O nome preciso é Magna Carta Libertarum (Grande Carta das Liberdades).
Trata-se de um pergaminho escrito no dia 15 de junho de 1215 por um amanuense da corte inglesa de Eduardo I. É o documento onde está o genoma de nossas liberdades, dos estatutos, da democracia, dos direitos civis dos cidadãos, da nossa proteção do poder absoluto e voluntarioso do rei, nobres e tiranos.
É o primeiro documento no qual se afirma que ninguém pode ser encarcerado, punido, privado da própria liberdade e dos próprios bens, por quem quer que seja, sem um justo processo e que todos, incluído sua majestade, estão sujeitos à lei. Trouxe junto o “hábeas corpus”, da frase latina “hábeas corpus ad subjicendum”, que impunha à autoridade policial, senhores e governantes de “mostrar o corpo” (possivelmente vivo) de cada cidadão preso e portanto, foi a forma de dar um final aos desaparecimentos abusivos e às prisões secretas.
O documento foi elaborado pela revoltada nobreza britânica, decidida a limitar os poderes da coroa. Mas o fato gerou cólera, preocupações e anátemas vindos de Roma, onde o papa Inocência III considerava aquela Carta como uma intolerável violação das prerrogativas reais, suspeitando justamente que cada limitação do poder absoluto teria atingido Roma.
O princípio fundamental da carta que permaneceu, é aquele que teria mudado antes a história da Europa e depois a do mundo: NINGUÉM, NEM O REI, ESTÁ ACIMA DAS LEIS.
Algo que Hugo Chávez, Evo Morales e alguns lulistas querem negar.
Essa semana foi vendida pela famosa casa de leilões Sotheby’s um exemplar da Carta Magna inglesa, atingindo a cifra de 30 milhões de dólares O nome preciso é Magna Carta Libertarum (Grande Carta das Liberdades).
Trata-se de um pergaminho escrito no dia 15 de junho de 1215 por um amanuense da corte inglesa de Eduardo I. É o documento onde está o genoma de nossas liberdades, dos estatutos, da democracia, dos direitos civis dos cidadãos, da nossa proteção do poder absoluto e voluntarioso do rei, nobres e tiranos.É o primeiro documento no qual se afirma que ninguém pode ser encarcerado, punido, privado da própria liberdade e dos próprios bens, por quem quer que seja, sem um justo processo e que todos, incluído sua majestade, estão sujeitos à lei. Trouxe junto o “hábeas corpus”, da frase latina “hábeas corpus ad subjicendum”, que impunha à autoridade policial, senhores e governantes de “mostrar o corpo” (possivelmente vivo) de cada cidadão preso e portanto, foi a forma de dar um final aos desaparecimentos abusivos e às prisões secretas.
O documento foi elaborado pela revoltada nobreza britânica, decidida a limitar os poderes da coroa. Mas o fato gerou cólera, preocupações e anátemas vindos de Roma, onde o papa Inocência III considerava aquela Carta como uma intolerável violação das prerrogativas reais, suspeitando justamente que cada limitação do poder absoluto teria atingido Roma.
O princípio fundamental da carta que permaneceu, é aquele que teria mudado antes a história da Europa e depois a do mundo: NINGUÉM, NEM O REI, ESTÁ ACIMA DAS LEIS.
Algo que Hugo Chávez, Evo Morales e alguns lulistas querem negar.
2 comentários:
O ego deles é maior que o próprio caráter, capacidade de discernimento, ética(nem sabem o quê significa isto), respeito(talvez tiveram quando não eram políticos), educação, humildade(isto nunca tiveram, nem quando crianças), etc, etc.
Faltou Fidel na lista.
Alô, Giulio.
Alguém precisa explicar isso para eles, se é que a incapacidade de compreensão permitirá que penetre.
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