20 de dez. de 2007

O produtor de merda

Blairo Maggi em uma das suas “missões oficiais”, foi à Europa e Rússia, segundo a imprensa oficial do estado, ele foi “resolver o problema da carne de Mato Grosso”.
O “problema da carne” quer dizer barreiras que dificultam ou impedem a venda da carne brasileira à União Européia, o mesmo acontece com a Rússia. São exigências de rastreabilidade, procedência do animal, tratamento dado desde o nascimento até a forma de abate, etc. Numa escala de importância, depois das exigências sanitárias o mercado internacional exige que a criação desmate o mínimo possível. Eles acusam os brasileiros de destruir a floresta para criação de gado e plantio de soja.
Pois é né?, o governador de Mato Grosso foi para essa excursão com uma comitiva que incluiu até sua filha. Voltou com uma “impressão muito positivas” da “missão”.
No entanto... Nesta quarta-feira, dia 19, as autoridades da União Européia anunciaram que vão impor medidas sanitárias mais rígidas para a importação de carne bovina do Brasil. As restrições passarão a valer a partir de 31 de janeiro. Um dos maiores impasses é quanto à preservação ambiental, a área desmatada para a criação do gado. (veja o vídeo aqui)
Concluindo: pagamos esta excursão do governador para ter um resultado de merda, como diria o cumpanhero Chávez.

5 comentários:

Anônimo disse...

Somente um adendo, Adriana. Independente das indas e vindass do governador, mais cedo ou mais tarde, seremos acusados de maltratar os animais por confinamento. A criatividade dos governos para dificultar transações comerciais é um fato. A cada etapa vencida nas exigências, sempre aparece outra. Chegará o dia em que a carne somente será liberada se for comprovado o suicídio do bovino por amor à humanidade.

Anônimo disse...

FARTURA BOLIVARIANA

É tanta, mas tanta merda na Venezuela, que os estoques reguladores de papel higiênico acabaram.

Farta tudo


A BOLHA DE SÃO PAULO, poderia socorre-los, né não?


kkkkkkkkkkkkkkkkk

ma gu disse...

Alô, Adriana.

É bem o que a Vivi escreveu. Como na União Soviética, quando só os turistas podiam entrar no único 'shopping' existente em Moscou e na entrada do banheiro um funcionário governamental dava um pedaço do Pravda para o necessário, porque só no hotel havia papel higiênico e muito pior que o antigo Tico-Tico.

Anônimo disse...

Magu:
Vc é muito hilário. Talvez o jornal Pravda, fosse pra ler com bons olhos.
Abraço, bom Natal e um excelente Ano Novo, se "eles" deixarem.

ma gu disse...

Alô, Adriana.

Agradeço e retribuo ao Ronaldo o abraço e votos de Bom Natal, até aqui viável. Quanto ao ano novo, como ele disse, vamos esperar que não precisemos do Tico-Tico. Ainda está dando para o Neve ou Mirafiori.