Parece que a coisa na Venezuela não está nem um pouco como deseja Hugo Chávez, ele precisava de uma votação triunfal, para perpetuar-se no poder e a tingir o que mais deseja: ser o grande 1íder que transformará a região em uma só nação. Algo como o pan arabismo imaginado em 1958 pelo ditador egípcio Gamāl ‘Abd al-Nāser.
Sobre o assunto, escreve Lourival Sant’Anna. “Em todos os discursos que fez nos últimos dias de campanha para o referendo de hoje, o presidente Hugo Chávez insistiu num ponto: "Essa reforma constitucional transformará a Venezuela numa potência mundial." Para um país com o 37º Produto Interno Bruto do mundo (US$ 182 bilhões, quase seis vezes menor que o do Brasil), pode parecer apenas a delirante promessa de um líder populista. Mas Chávez está falando sério. E há pessoas bem-informadas no seu entorno e na oposição que identificam nessa pretensão um lastro econômico e geopolítico, além de ideológico.
A importância da reforma para esse projeto está na reformulação do Artigo 153 da Constituição. O texto atual fala em "promover a integração latino-americana e caribenha", nos termos usuais dos tratados internacionais. A nova formulação elimina a idéia de relações entre nações e estabelece como objetivo transformar o subcontinente numa só nação.”
Ora, segundo as pesquisas de opinião, na melhor da hipóteses, Chávez consegue tão somente liderar metade dos eleitores venezuelanos, portanto é muita pretensão, megalomania e insanidade querer liderar a América Latina
Leia a matéria em O Estado de São Paulo

A importância da reforma para esse projeto está na reformulação do Artigo 153 da Constituição. O texto atual fala em "promover a integração latino-americana e caribenha", nos termos usuais dos tratados internacionais. A nova formulação elimina a idéia de relações entre nações e estabelece como objetivo transformar o subcontinente numa só nação.”
Ora, segundo as pesquisas de opinião, na melhor da hipóteses, Chávez consegue tão somente liderar metade dos eleitores venezuelanos, portanto é muita pretensão, megalomania e insanidade querer liderar a América Latina
Leia a matéria em O Estado de São Paulo
2 comentários:
Chavez na Venezuela, Correa no Equador, Evo na Bolívia e grandes possibilidade de Lugo no Paraguai.
Nosas Forças Armadas desaparelhadas e desmoralizadas. Nosso presidente, sobrepondo os interesses ideológicos (e fisiológicos) do partido sobre os do Estado.
O cerco se fecha em torno do Brasil. E continuamos a praticar com a Venezuela e a Bolívia, e ainda com o Paraguai, uma política externa ora condescendente,ora de apaziguamento.
E o apedeuta, junto com sua camarilha de desclassificados, fazendo tudo para perpetuar-se no poder.
Estamos muito bem, não ???
Alô, Giulio.
...camarilha de desclassificados...
é um 'summu'. Parabéns para o Tubarão!
Postar um comentário