Penso que o nosso presidente, antes que o “loco” Chávez o engabele de novo, a partir de agora vai tomar uma nova postura ante as ações do “companheiro”. Foi de um enredo bizarro que, ainda bem, só teve a participação do assessor internacional da presidência, Marco Aurélio Garcia “de Moralles”, o “top-top”. O presidente brasileiro vem, há muito, dando incentivos a esse tipo de ação do presidente venezuelano que tem nele, na América Latina, maior coluna de sustentação de sua política bolivariana, o socialismo do século 21.
Chávez foi pego de surpresa, com o fracasso da operação, por acreditar que um movimento revolucionário que tem sustentação no narcotráfico seria capaz de atitude política desse nível. Pelas ações dos últimos anos, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) há muito abandonaram o processo de movimento revolucionário, de base político-ideológica, e é na verdade, hoje, não muito diferente das máfias sicilianas e outras existentes pelo mundo a fora.
O amigo de Chávez, para ele o famoso e idolatrado Manuel Marulanda, sabe que a seu aceite ou acordo com o governo colombiano, será o fim de sua trilha de revolucionário. Ao libertar reféns, estaria abrindo espaços que, politicamente, pouco vai somar ao seu movimento e, isto sim, reduzir, drasticamente, o seu poder de defesa ante um ataque em massa do exército da Colômbia. São esses escudos humanos que retém a ação militar. A morte dos seqüestrados é um peso de muitos quilates no campo político nacional e maior ainda, internacional. Neste campo, a Colômbia não pode perder espaços ou mesmo sofrer pressões.
Chávez tinha como estratégia não a ação humanitária. O seu objetivo maior era o cenário internacional com a repercussão da libertação dos reféns e no bojo a divulgação da sua política de expressão monetária com a nova moeda venezuelana, o bolívar forte. Junto, como uma sobremesa, os holofotes para o decreto de anistia que, como um pacote, devolveria a sua imagem de grande estadista principalmente ao povo latino americano. Países de sua influência tais como Equador e Bolívia teriam seus governos fortificados ante a imagem de que faziam parte de um grupo forte e de liderança na América do Sul.
É esta imagem, para atingir objetivos além das fronteiras, que buscou Chávez a todo custo e com tamanho espalhafato. Avalio que a aproximação com as Farc daria ao presidente venezuelano maior rapidez na formação de um exército com força suficiente para uma ação militar, inicialmente voltada para a Guyana sob pretexto, como fizeram os argentinos com as Malvinas, de retomar o que “historicamente” pertence a Venezuela, ou seja, uma extensa região que corresponde a dois terços daquele País, riquíssima em petróleo e gás.
A aproximação com o grupo guerrilheiro colombiano teria envolvimento de outras ações em troca de reconhecimento oficial das Farc como movimento político militar, recebendo inclusive abrigo. Estas outras ações, com certeza, chegam ao campo militar venezuelano já instalado na vizinha Bolívia. Assim aumentaria, com base nessa força, o poder político do comandante Chávez no cenário sul americano com possível e factível apoio da Argentina e Paraguai, além do Equador e da própria Bolívia, no confronto político econômico contra o Brasil e sua hegemonia. Os olhos dos países de língua espanhola da América para o Brasil, são os mesmos do resto do mundo aos americanos.
Estes movimentos políticos no quintal sul americano e outros advindos do aquecimento global, uma realidade incontestável, trarão algumas dores de cabeça ao povo brasileiro se o nosso governo não tomar, imediatamente, uma atitude de defesa, seja lá em que âmbito for, da Amazônia. Logo, e por que não, o nosso território poderá estar infestado de grupos guerrilheiros do tráfico, de movimentos políticos, podendo ser obrigado até, a uma gestão compartilhada com organismos internacionais na defesa do meio ambiente da região. Necessário se faz uma maior presença da administração federal na Amazônia, um Ministério, por exemplo. Acorda companheiro.
Chávez tinha como estratégia não a ação humanitária. O seu objetivo maior era o cenário internacional com a repercussão da libertação dos reféns e no bojo a divulgação da sua política de expressão monetária com a nova moeda venezuelana, o bolívar forte. Junto, como uma sobremesa, os holofotes para o decreto de anistia que, como um pacote, devolveria a sua imagem de grande estadista principalmente ao povo latino americano. Países de sua influência tais como Equador e Bolívia teriam seus governos fortificados ante a imagem de que faziam parte de um grupo forte e de liderança na América do Sul.
É esta imagem, para atingir objetivos além das fronteiras, que buscou Chávez a todo custo e com tamanho espalhafato. Avalio que a aproximação com as Farc daria ao presidente venezuelano maior rapidez na formação de um exército com força suficiente para uma ação militar, inicialmente voltada para a Guyana sob pretexto, como fizeram os argentinos com as Malvinas, de retomar o que “historicamente” pertence a Venezuela, ou seja, uma extensa região que corresponde a dois terços daquele País, riquíssima em petróleo e gás.
A aproximação com o grupo guerrilheiro colombiano teria envolvimento de outras ações em troca de reconhecimento oficial das Farc como movimento político militar, recebendo inclusive abrigo. Estas outras ações, com certeza, chegam ao campo militar venezuelano já instalado na vizinha Bolívia. Assim aumentaria, com base nessa força, o poder político do comandante Chávez no cenário sul americano com possível e factível apoio da Argentina e Paraguai, além do Equador e da própria Bolívia, no confronto político econômico contra o Brasil e sua hegemonia. Os olhos dos países de língua espanhola da América para o Brasil, são os mesmos do resto do mundo aos americanos.
Estes movimentos políticos no quintal sul americano e outros advindos do aquecimento global, uma realidade incontestável, trarão algumas dores de cabeça ao povo brasileiro se o nosso governo não tomar, imediatamente, uma atitude de defesa, seja lá em que âmbito for, da Amazônia. Logo, e por que não, o nosso território poderá estar infestado de grupos guerrilheiros do tráfico, de movimentos políticos, podendo ser obrigado até, a uma gestão compartilhada com organismos internacionais na defesa do meio ambiente da região. Necessário se faz uma maior presença da administração federal na Amazônia, um Ministério, por exemplo. Acorda companheiro.
Um comentário:
O pior que é que aqui no Brasil o Foro de São Paulo dá sustentação política a muita gente por aí... Tem a outra parte que é a luta hegemônica na questão da energia e, se analisarmos que as grandes bacias estão nas plataformas oceânicas, podemos fazer uma associação entre as Farc e a corrupção das cidades litorâneas, por onde sai a droga que vai para os outros países.
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