Abaixo, transcrição em parte da entrevista de Arthur Virgílio, senador do PSDB-AM, publicada na revista Veja:
Veja – Com um governo tão popular e com todos esses méritos pessoais, acredita-se que Lula será um grande eleitor em 2010. Qual a estratégia do PSDB para amenizar essa influência do presidente na sucessão?
Arthur – O prestígio de Lula é pessoal e ele não será candidato a nada em 2010. A situação do PT e dos aliados será difícil, pois eles não têm um candidato natural. Numericamente, o nome mais viável é Ciro Gomes, mas duvido que ele tenha o apoio de Lula e do PT. Lula não se esforça por ninguém, por nenhum aliado, isso é histórico. Como quer voltar à Presidência em 2014, não será tão ruim para ele a eleição de alguém da oposição. Portanto, sua influência não será tão grande. Não consigo vislumbrar alguém que derrote um tucano em 2010. Basta que o partido chegue unido às eleições, desinflando seus egos.
Reconhece o senador amazônico a existência de um verdadeiro vulcão de vaidades, pois que fogueira é pouco, no ninho tucano. O apego do senador às histrionices vociferadas da tribuna do senado, são egos ou não destinados aos expectadores da TV Senado?
Deve o senador, com excelente DNA, tomar cuidado com o egocentrismo: indissociação, no raciocínio, entre o ego e o não-ego, entre o ponto de vista próprio e o ponto de vista do outro. Antes tarde do que nunca, é o velho clichê, ser de oposição é próprio dos que não se submetem aos canto$ de $ereia. De uma maneira correta, com propostas, mesmo se utilizando de um gabinete nas sombras. Oposição propositiva, que mate a cobra e mostre a cobra, o pau é meio e não fim. A minha expectativa é que não estejam os opositores em estado febril, tomem algum antitérmico, recuperando a postura anterior.
No seio da oposição militam cidadãos experientes que muito podem contribuir nesta jornada que pode levar, em prazo médio, esta nação ao lugar que ela merece, notadamente seu povo.
Senador: grande é a meta, longa é a jornada, a união é necessária, nós aqui de São Paulo conhecíamos a União: faz açúcar! Fica uma recomendação, estudem bem Trancredo Neves, é um manancial de prudência e paciência.
"Faça amigos prontos a criticá-lo"
Reconhece o senador amazônico a existência de um verdadeiro vulcão de vaidades, pois que fogueira é pouco, no ninho tucano. O apego do senador às histrionices vociferadas da tribuna do senado, são egos ou não destinados aos expectadores da TV Senado?
Deve o senador, com excelente DNA, tomar cuidado com o egocentrismo: indissociação, no raciocínio, entre o ego e o não-ego, entre o ponto de vista próprio e o ponto de vista do outro. Antes tarde do que nunca, é o velho clichê, ser de oposição é próprio dos que não se submetem aos canto$ de $ereia. De uma maneira correta, com propostas, mesmo se utilizando de um gabinete nas sombras. Oposição propositiva, que mate a cobra e mostre a cobra, o pau é meio e não fim. A minha expectativa é que não estejam os opositores em estado febril, tomem algum antitérmico, recuperando a postura anterior.
No seio da oposição militam cidadãos experientes que muito podem contribuir nesta jornada que pode levar, em prazo médio, esta nação ao lugar que ela merece, notadamente seu povo.
Senador: grande é a meta, longa é a jornada, a união é necessária, nós aqui de São Paulo conhecíamos a União: faz açúcar! Fica uma recomendação, estudem bem Trancredo Neves, é um manancial de prudência e paciência.
"Faça amigos prontos a criticá-lo"
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