Levantamento feito pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostrou que a baixa escolaridade atinge mais da metade dos eleitores brasileiros. Dos 127,4 milhões de eleitores, 51,5% sabem apenas ler e escrever e não conseguiram completar o primeiro grau. Outros 8,2 milhões de eleitores - 6,46% - são analfabetos. A maior parcela dos eleitores analfabetos está no Nordeste - 4,2 milhões, mais do que os 4 milhões das demais regiões somadas.Somados com os eleitores que não conseguiram terminar o primeiro grau, o percentual de eleitores com baixa escolaridade soma 70% do total. Somente 3,43% dos eleitores têm nível superior completo. No Sudeste, está o maior percentual do eleitorado com nível superior - 4,4% -, seguido pelo Sul - 3,8% - e Centro-Oeste - 3,64%.
Os dados do levantamento se referem ao que foi declarado pelos eleitores quando tiraram o título de eleitor. Por isso, pode haver defasagem dos números, conforme admitiu o próprio tribunal. No entanto, de acordo com o TSE, os dados revelam a desigualdade entre os eleitores das cinco regiões do País.
De acordo com cientistas políticos, os dados revelados pelo TSE explicam, em parte, por que políticos com baixa qualificação e dispostos a trocar apoio por dinheiro ou favores conseguem se eleger. "Essas pessoas não têm acesso ao básico, à saúde, saneamento e educação. Qual é o interesse deles de acompanhar a política?", questiona o cientista político, André César, da CAC Consultoria.
Leia a matéria na Tribuna da Imprensa.
De acordo com cientistas políticos, os dados revelados pelo TSE explicam, em parte, por que políticos com baixa qualificação e dispostos a trocar apoio por dinheiro ou favores conseguem se eleger. "Essas pessoas não têm acesso ao básico, à saúde, saneamento e educação. Qual é o interesse deles de acompanhar a política?", questiona o cientista político, André César, da CAC Consultoria.
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