
Geiza trabalhou por dez anos na agência de Valério e, na sua função, acompanhava saldos bancários, contas a pagar e a receber, pagamento de salários e faturamento da empresa. Sua defesa consistiu em tentar provar que era apenas uma funcionária subalterna, sem autonomia e consciência de que por trás das liberações para pagamento poderia existir um esquema criminoso, como acredita o Ministério Público Federal.
No depoimento, Geiza disse que Valério era quem dava as ordens para que os cheques, em nome da SMPB, fossem feitos ou para que ela enviasse e-mails a gerentes de banco para fazer reservas de dinheiro, informando quem iria sacá-lo. A ordem, contou, era não questionar. “Ele falou que eu era paga
para fazer, não para pensar.”
Leia a matéria de Leonardo Werner em O Estado de São Paulo
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