Acompanhei a partida, nos primeiros dias de janeiro, e toda a viagem da "Expedição Juruá Sempre", uma iniciativa da Assembléia Legislativa do Acre, nos blogs do jornalista Altino Machado e do presidente da Assembléia, deputado Edvaldo Magalhães (PC do B), autor da idéia.
Não conheço nenhum dos participantes, mas conheço o percurso que fizeram. Fí-lo nos anos 70 pautado pelos Diários Associados.
A pauta tinha por objetivo mostrar como sobreviviam os ribeirinhos e a importância da navegação pelos rios Solimões e Juruá, pois era por obra e graça dela, que as comunidades ribeirinhas eram abastecidas. Naqueles tempos a viagem durava quase um mês entre Manaus e Cruzeiro do Sul.
Ao tomar conhecimento da expedição, entendi que o objetivo era mostrar aos acreanos e brasileiros a importância da navegação fluvial na Amazônia.
O Juruá é um rio sinuoso, com curvas e mais curvas que exigem muita perícia do timoneiro das embarcações que por ali circulam.
Uma pena que a iniciativa do deputado Edvaldo Magalhães tenha ganhado visibilidade não pelos seus objetivos, mas por uma reles disputa política.
A expedição foi transparente, foi reportada, dentro das possibilidades, em muitos sites e blogs do Acre e da Amazônia.
Portanto era do conhecimento de jornalistas dos grandes centros, que costumam diariamente navegar por sites e blogs de todo país a cata de notícias locais.
Infelizmente, a mídia nacional se fixou em uma querela acreana entre um site e o presidente da Assembléia, que por essa razão, classificou a expedição como uma viagem de lazer patrocinada com recursos públicos.
Ao invés de aproveitar o que a expedição revelou de positivo, como o transporte de material escolar para o ano letivo de 2008 pelo Juruá e Solimões, a mídia apostou na informação distorcida de um site e acabou comendo mosca.
Ao se tornar notícia nacional por um viés torto, a "Expedição Juruá Sempre" mostrou que às vezes existem interesses escusos em algumas informações divulgadas pela imprensa.
A mídia nacional comeu mosca pela falta de cuidado em checar a informação contida no site acreano.
Aliás, desde que fecharam suas sucursais, acabaram com os correspondentes fixos nas regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste e passaram a adotar o telefone como instrumento de trabalho, os grandes jornais têm vez por outra cometido graves injustiças.
O que intriga é o mico pago pela Rede Globo, que tem uma afiliada no Acre e deveria ter mais cuidado com a notícia veiculada.
A iniciativa de percorrer os 4.375 quilômetros entre Cruzeiro do Sul, no Acre e Manaus foi relevante. Deveria ser obrigação para qualquer autoridade que queira falar da realidade amazônica.
Sinto apenas, que o presidente da Assembléia Legislativa do Acre, deputado Edvaldo Magalhães, tenha perdido a oportunidade de convidar o ministro Roberto Mangabeira Unger para participar da expedição. Quem sabe assim ele falaria da Amazônia com conhecimento de causa.
O Juruá é um rio sinuoso, com curvas e mais curvas que exigem muita perícia do timoneiro das embarcações que por ali circulam.
Uma pena que a iniciativa do deputado Edvaldo Magalhães tenha ganhado visibilidade não pelos seus objetivos, mas por uma reles disputa política.
A expedição foi transparente, foi reportada, dentro das possibilidades, em muitos sites e blogs do Acre e da Amazônia.
Portanto era do conhecimento de jornalistas dos grandes centros, que costumam diariamente navegar por sites e blogs de todo país a cata de notícias locais.
Infelizmente, a mídia nacional se fixou em uma querela acreana entre um site e o presidente da Assembléia, que por essa razão, classificou a expedição como uma viagem de lazer patrocinada com recursos públicos.
Ao invés de aproveitar o que a expedição revelou de positivo, como o transporte de material escolar para o ano letivo de 2008 pelo Juruá e Solimões, a mídia apostou na informação distorcida de um site e acabou comendo mosca.
Ao se tornar notícia nacional por um viés torto, a "Expedição Juruá Sempre" mostrou que às vezes existem interesses escusos em algumas informações divulgadas pela imprensa.
A mídia nacional comeu mosca pela falta de cuidado em checar a informação contida no site acreano.
Aliás, desde que fecharam suas sucursais, acabaram com os correspondentes fixos nas regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste e passaram a adotar o telefone como instrumento de trabalho, os grandes jornais têm vez por outra cometido graves injustiças.
O que intriga é o mico pago pela Rede Globo, que tem uma afiliada no Acre e deveria ter mais cuidado com a notícia veiculada.
A iniciativa de percorrer os 4.375 quilômetros entre Cruzeiro do Sul, no Acre e Manaus foi relevante. Deveria ser obrigação para qualquer autoridade que queira falar da realidade amazônica.
Sinto apenas, que o presidente da Assembléia Legislativa do Acre, deputado Edvaldo Magalhães, tenha perdido a oportunidade de convidar o ministro Roberto Mangabeira Unger para participar da expedição. Quem sabe assim ele falaria da Amazônia com conhecimento de causa.
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