E crau no brasileiro

O governo anunciou hoje as medidas que vai tomar para compensar a perda dos R$ 40 bilhões da CPMF:
1. Corte de R$ 20 bilhões nos gastos do governo, os cortes serão detalhados só em fevereiro. “Achamos que temos que fazer um corte amplo. A orientação é preservar o PAC e os programas sociais”, disse o ministro Paulo Bernardo, acrescentando que os maiores cortes deverão ocorrer nos investimentos: “Todo mundo vai ter que apertar o cinto nem que seja preciso fazer mais um furo”.
2. Aumento de 0,38 ponto percentual na alíquota do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) nas operações de crédito, incluindo o financiamento da casa própria, câmbio e seguros. As medidas valem tanto para pessoas físicas quanto jurídicas. – Esse aumento representará cerca de R$ 8 bilhões ao ano no caixa do governo.
3. Aumento da alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) para o setor financeiro, que passará de 9% para 15%. – O que representará acréscimo de R$ 2 bilhões nos cofres do governo.
Total = R$ 30 bilhões, para os 40 ficam faltando R$ 10 bilhões que, segundo o governo, virá do acréscimo da arrecadação, como explicou Guido Mantega: “Essas medidas não vão interferir no ritmo de crescimento da economia, que deverá ser dar no mesmo ritmo que vinha se dando”, disse Mantega. Bom lembrar que Mantega é aquele que acha que o caos aéreo foi provocado pelo aumento da renda da população. E o governo em questão é do PT que prometeu jamais aumentar a carga tributária.
Só queria saber se esses recursos que entrarão através do aumento dos impostos serão direcionados para a saúde ou serão aplicados nas eleições municipais onde cumpanhero disputar.