Se quiser propor um novo imposto do cheque, parecido com a extinta Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não precisará assumir o custo político de lançar a idéia e de mais uma vez quebrar uma promessa. Deputados e senadores de sua prestimosa base parlamentar poderão fazer o serviço, tomando a iniciativa de apresentar a proposta sem comprometer o chefe do governo. Então, democraticamente, ele aceitará o debate de uma idéia nascida no Congresso e apoiada, certamente, por uma claque sempre fácil de convocar e de reunir diante das câmaras de TV. Era previsível um movimento pelo retorno da CPMF. Se algo pode surpreender, é a rapidez dessa articulação.
As declarações de parlamentares e ministros, depois da reunião de quinta-feira no Ministério do Planejamento, não permitem muita dúvida. O assunto não está em debate, disseram os ministros de Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, e do Planejamento, Paulo Bernardo, mas todas as circunstâncias indicam o contrário.
Três líderes de partidos da base, os deputados Henrique Fontana (PT-RS), Luciano Castro (PR-RR) e Jovair Arantes (PTB-GO), defenderam a criação de um imposto semelhante à CPMF para financiar o setor da saúde. Fontana chegou a mencionar uma alíquota, 0,20%, menor que a da extinta contribuição (0,38%), mas suficiente - se as estimativas da CPMF estiverem corretas - para proporcionar uma receita próxima de R$ 20 bilhões.
Leia a matéria em O Estado de São Paulo
As declarações de parlamentares e ministros, depois da reunião de quinta-feira no Ministério do Planejamento, não permitem muita dúvida. O assunto não está em debate, disseram os ministros de Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, e do Planejamento, Paulo Bernardo, mas todas as circunstâncias indicam o contrário.
Três líderes de partidos da base, os deputados Henrique Fontana (PT-RS), Luciano Castro (PR-RR) e Jovair Arantes (PTB-GO), defenderam a criação de um imposto semelhante à CPMF para financiar o setor da saúde. Fontana chegou a mencionar uma alíquota, 0,20%, menor que a da extinta contribuição (0,38%), mas suficiente - se as estimativas da CPMF estiverem corretas - para proporcionar uma receita próxima de R$ 20 bilhões.
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Um comentário:
Estou estranhando o travesti político Mercadante não fazer parte destas articulações governistas. Será que a Oposição vai agir ou vai ser recheada de "argumentos", como sempre?
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