8 de jan. de 2008

A maldade

Quando o palácio do Planalto entra em férias, é ótimo para o Brasil que cresce.
Eles fizeram a maldade e saíram de férias. O presidente da República, além do aumento de impostos anunciado dia 2, deixou avisado que vêm outras por aí, com os cortes no Orçamento da União. Mas isso fica para depois do período de relax
Descanso para Lula e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, noites sem dormir para quem fica. Os servidores públicos já sabem que não vão mais ter o aumento prometido, até porque promessa, na era Lula, é só brincadeirinha de Pinóquio. Parlamentares torcem as mãos no desespero do ano eleitoral em que emendas paroquiais boas de voto podem ir para o espaço, apesar da promessa, de novo, de que serão preservadas. As de bancada, que geralmente importam aos Estados, contudo, nem juras de permanência receberam. Serão ceifadas. E isso apesar do aparente esforço dos mandatários estaduais, em dezembro, para manter a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira, mandada para as calendas pelos senadores.
Haverá menos dinheiro para publicidade, custeio e até investimento, mais uma vez, apesar da garantia de que os últimos serão mantidos. Os remendos criticados pelo vice-presidente José Alencar foram tão mal tecidos que escancararam o quão roto é o cobertor governamental. Tão desgastado que, de novo, o caso tende a parar na interpretação dos ministros do Supremo Tribunal Federal, a quem os Democratas recorreram na tentativa de barrar o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido.

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