A despeito de ter como objetivo principal a ofensiva contra o narcotráfico, é inegável a colaboração norte-americana no treinamento do Exército empenhado nos combates com os guerrilheiros de Manuel Marulanda, que há 44 anos tenta implantar o comunismo na Colômbia.
Nada obstante a luta interna, de nível de guerra civil, a Colômbia não sacrificou as liberdades fundamentais como ocorreu com os países do Cone Sul. Manteve-se democrata, assegurou eleições livres e o rodízio no poder. Malsucedido num golpe de Estado, Hugo Chávez chegou a presidente da Venezuela pelo voto soberano do povo. Só que, reeleito, decidiu fazer do seu país o criador do "socialismo do século 21", o que faz pressupor que se trataria de um marxismo renovado, mas não trouxe a essa suposta adesão ideológica nenhuma novidade.
Mantém até a utopia, que Jacob Gorender critica no seu mais novo livro, Marxismo sem utopia, ou seja, a tese marxista de missão revolucionária do proletariado e a ditadura do proletariado. Chávez, primitivo, aferra-se à utopia anacrônica, que aprendeu no Foro de São Paulo, em 1990, cujo lema era: "Fazer dar certo aqui o que deu errado no Leste europeu".
Recentemente, o caudilho perdeu a eleição a que submeteu o referendo das reformas marxistas aprovadas no Legislativo constituído só de seus adeptos. Ninguém se iluda chamando-o de fanfarrão. Imita Fidel em discursos de quatro horas, mas tem petróleo que Fidel nunca teve. Armou suas Forças Armadas com o estoque russo vendido no mercado, depois que se tornara desnecessário enfrentar os Estados Unidos, uma vez terminada a Guerra Fria, com o colapso da União Soviética. Usou e usa os petrodólares visando a conquistar a hegemonia, inicialmente nos países andinos e caribenhos.
Por Jarbas Passarinho (Leia no Jornal do Brasil online)
Recentemente, o caudilho perdeu a eleição a que submeteu o referendo das reformas marxistas aprovadas no Legislativo constituído só de seus adeptos. Ninguém se iluda chamando-o de fanfarrão. Imita Fidel em discursos de quatro horas, mas tem petróleo que Fidel nunca teve. Armou suas Forças Armadas com o estoque russo vendido no mercado, depois que se tornara desnecessário enfrentar os Estados Unidos, uma vez terminada a Guerra Fria, com o colapso da União Soviética. Usou e usa os petrodólares visando a conquistar a hegemonia, inicialmente nos países andinos e caribenhos.
Por Jarbas Passarinho (Leia no Jornal do Brasil online)
Um comentário:
o sr jarbas passarinho mesmo assim acha que lula é corretissimo.e que esta bem entre colunas.
Miguel Beck
Ponta POrã MS
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