Ao comentar a dificuldade orçamentária do governo diante da perda da receita da Contribuição
Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lamentou que terá de negociar com ministros cortes até em programas sociais.Em audiência concedida a 21 educadores que participam do 30º Congresso da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), ele chegou a fazer um relato dos problemas no setor. "É preciso investimentos, os professores ganham uma desgraça de salário e as escolas não têm infra-estrutura", disse o presidente, segundo participantes do encontro.
Lula comentou que pelo menos dois programas do Ministério da Educação devem ser atingidos pelos cortes no orçamento, o Médico na Escola e o Fonoaudiólogo na Escola. "Nós dissemos a ele que vamos defender o Ministério da Educação nesse processo de cortes", relatou em entrevista após a audiência a presidente da CNTE, Juçara Maria Dutra Vieira.
Embora tenha sinalizado cortes na educação, Lula disse que vai voltar a conversar com os líderes da base aliada para negociar a aprovação de um projeto que prevê piso de R$ 950 para professores do ensino médio que trabalham 40 horas por semana.
A sindicalista Juçara Maria Dutra Vieira disse temer que, num ano de eleição nos municípios, o tema educação não entre na agenda do Congresso. O presidente teria garantido que fará uma Medida Provisória (MP) para garantir o piso dos professores do ensino médio, caso os líderes da base aliada não consigam aprovar o projeto relativo ao assunto que está em tramitação na Câmara.
(*) Lula e Fernando Haddad, ministro da Educação
Embora tenha sinalizado cortes na educação, Lula disse que vai voltar a conversar com os líderes da base aliada para negociar a aprovação de um projeto que prevê piso de R$ 950 para professores do ensino médio que trabalham 40 horas por semana.
A sindicalista Juçara Maria Dutra Vieira disse temer que, num ano de eleição nos municípios, o tema educação não entre na agenda do Congresso. O presidente teria garantido que fará uma Medida Provisória (MP) para garantir o piso dos professores do ensino médio, caso os líderes da base aliada não consigam aprovar o projeto relativo ao assunto que está em tramitação na Câmara.
(*) Lula e Fernando Haddad, ministro da Educação
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