19 de jan. de 2008

Ninguém tinha dado por sua falta

Não se pode negar que o ministro das Ações a Longo Prazo, ou, como é mais conhecido, do Futuro, Roberto Mangabeira Unger, depois de um sumiço de meses para tratar da saúde, montou uma volta em grande estilo, com toques de criativa e exuberante imaginação.
A começar pela volta dos Estados Unidos, incógnito no avião de carreira, passando despercebido pelo aeroporto nestes tempos de greves, filas, atrasos e bagunça. Voltou ao batente na Esplanada dos Ministérios na maior moita. Tanto segredo e despistamento, de causar inveja aos mágicos profissionais, só agora revela o mistério da sua tática, perfeitamente ajustada às excentricidades dos seus hábitos e do seu temperamento:
O ministro do Futuro reservou para o seu retorno o anúncio das linhas gerais do seu projeto para arrancar o país do atoleiro do atraso e empurrá-lo para décadas, séculos de avanço fantástico.
Pelo que o próprio declara, nem ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a quem deve o cargo e a absoluta independência para conduzir o barco nas águas do amanhã, deu conhecimento das 10 páginas iluminadas, salpicadas pelo pó de pirlimpimpim da Emília criada pelo gênio de Monteiro Lobato. Invisível para os bugalhos dos mortais, o mago do presidente Lula montou uma comitiva de 38 convidados para a viagem mágica para o teste das idéias e propostas para arrancada do desenvolvimento sustentável do Amazonas.

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