Semana passada depois de publicar meu artigo semanal aqui neste Jornal de Hoje, cujo título fora “Deus é capitalista?”, recebi email de um leitor me indagando sobre o porquê de eu ter dito que todas as revoluções comunistas foram anti-Marx. Ele não entendeu e quis saber a explicação. Fácil: Marx não acreditava no mundo rural, no mundo agrário, e isso cientificamente, claro, do ponto de vista dele. Para o distinto cavalheiro que imaginou o capitalismo como apocalipse moderno (imagine se tivesse conhecido o stalinismo, o fascismo e o nazismo) a revolução só seria possível e só iria acontecer dentro de paises industrializados. Portanto, revolução em país rural não faz parte da cartilha cientifica do alemão.
Para Marx a história material do homem (ele não acreditava em nada espiritual) era uma linha reta, onde através da famosa dialética e luta de classes, a classe social dominadora por suas próprias contradições terminava cedendo lugar a classe social dominada que ascendia ao poder. Foi assim nas sociedades primitivas, na Roma antiga, com o feudalismo na Idade Média, até a ascençao da burguesia, que por fim, iria dar lugar ao socialismo (ou comunismo) através do proletariado, que faria a última revolução, impondo uma sociedade sem classes, o que terminaria (na visão dele) por dispensar o Estado, uma vez que não mais haveria divisões de classes. O paraíso.
Marx errou redondamente em quase todas as suas previsões. Mas mesmo sabendo ser uma utopia uma sociedade sem Estado, tai uma coisa, que gostaria de ver cumprida. Como é algo absolutamente impossível mesmo nas democracias, o que se pode discutir é o tamanho do Estado, o que implica dizer e discutir, o tamanho do malefício do Estado. Quanto menor melhor. Retirar o peso do Estado das costas do cidadão deveria ser uma meta para todo aquele (individualmente e também partidariamente) que se diz liberal. Não é isso por exemplo, que vemos em um país como o nosso. Mas isso é outros quinhentos. Deixemos para lá, por enquanto.
O certo é saber que quanto menos Estado melhor. Saber e por em prática. Keynes por exemplo, tido aqui no Brasil, como o defensor mor do desenvolvimento via Estado, defensor dos gastos públicos para superar períodos ruins, é uma espécie de saída amistosa entre os marxistas radicais e os liberais “intransigentes”. Os petistas adoram Keynes, sem entender lhufas dele. Sequer sabem que Keynes foi um dos signatários do “abominável e terrível FMI”, segundo a cartilha e o pensamento esquerdista-nacionalista-estatizante latino.
Keynes segundo seus defensores é considerado (hummm) como o sujeito que “recuperou” a economia dos Estados Unidos pós derrubada das bolsas em 1929. Aqui no Brasil nós não tivemos nenhum “crack” na bolsa (embora como percebeu astutamente Daniel Piza em seu site, já há petistas que vibram até com os recordes da Bovespa), mas vivemos permanentemente como se estivéssemos tendo e não há “Estado” que resolva os nossos déficits. O incrível é perceber que entre nós há quem acredite que o Estado seja motor de desenvolvimento, quando o Estado o que sabe fazer e mal é gastar e tomar dinheiro do contribuinte. Estado e político só gasta.
Sempre costumo dizer (para o desespero de muita gente) que o nosso problema não é falta de vontade política. Se o nosso problema fosse político (leia-se Estado) ou falta de vontade como querem alguns, já seriamos uma potencia mundial (apesar de mesmo assim determos 50% do PIB da América do Sul, o que não é nenhum mérito, mas que mostra, apenas quão pobre somos nós). O nosso problema (e nisso eu estou com Marx) é falta de mundo moderno, ou seja, de capitalismo, de industrialização, em síntese, o que nos falta, trocando em miúdos, é do mundo econômico, resumindo, de falta de racionalidade econômica.
O mundo moderno não é político. Se fosse repito, seriamos uma potência. Mas de que adianta? O mundo moderno é econômico. Sobre qualquer ângulo que se olhe. Querem um exemplo facílimo: basta perceber o nosso atraso cultural aqui em nosso Estado. Nossos escritores querem vender muito, serem lidos, mas não defendem o mercado. Opõem-se ao mercado. Sem dinheiro não se compra livro. Ou então, tome o contribuinte para financiar. Enquanto não entrarmos, marxistamente falando, no mundo moderno (tememos a competição) ficaremos entregues ao atraso, pensando que Keynes (os políticos) será os nossos salvadores da pátria. O Estado, só serve unicamente, aos políticos. Não é a toa que eles não diminuem o tamanho do Estado. Entre Keynes e Marx eu fico com Marx.
Marx errou redondamente em quase todas as suas previsões. Mas mesmo sabendo ser uma utopia uma sociedade sem Estado, tai uma coisa, que gostaria de ver cumprida. Como é algo absolutamente impossível mesmo nas democracias, o que se pode discutir é o tamanho do Estado, o que implica dizer e discutir, o tamanho do malefício do Estado. Quanto menor melhor. Retirar o peso do Estado das costas do cidadão deveria ser uma meta para todo aquele (individualmente e também partidariamente) que se diz liberal. Não é isso por exemplo, que vemos em um país como o nosso. Mas isso é outros quinhentos. Deixemos para lá, por enquanto.
O certo é saber que quanto menos Estado melhor. Saber e por em prática. Keynes por exemplo, tido aqui no Brasil, como o defensor mor do desenvolvimento via Estado, defensor dos gastos públicos para superar períodos ruins, é uma espécie de saída amistosa entre os marxistas radicais e os liberais “intransigentes”. Os petistas adoram Keynes, sem entender lhufas dele. Sequer sabem que Keynes foi um dos signatários do “abominável e terrível FMI”, segundo a cartilha e o pensamento esquerdista-nacionalista-estatizante latino.
Keynes segundo seus defensores é considerado (hummm) como o sujeito que “recuperou” a economia dos Estados Unidos pós derrubada das bolsas em 1929. Aqui no Brasil nós não tivemos nenhum “crack” na bolsa (embora como percebeu astutamente Daniel Piza em seu site, já há petistas que vibram até com os recordes da Bovespa), mas vivemos permanentemente como se estivéssemos tendo e não há “Estado” que resolva os nossos déficits. O incrível é perceber que entre nós há quem acredite que o Estado seja motor de desenvolvimento, quando o Estado o que sabe fazer e mal é gastar e tomar dinheiro do contribuinte. Estado e político só gasta.
Sempre costumo dizer (para o desespero de muita gente) que o nosso problema não é falta de vontade política. Se o nosso problema fosse político (leia-se Estado) ou falta de vontade como querem alguns, já seriamos uma potencia mundial (apesar de mesmo assim determos 50% do PIB da América do Sul, o que não é nenhum mérito, mas que mostra, apenas quão pobre somos nós). O nosso problema (e nisso eu estou com Marx) é falta de mundo moderno, ou seja, de capitalismo, de industrialização, em síntese, o que nos falta, trocando em miúdos, é do mundo econômico, resumindo, de falta de racionalidade econômica.
O mundo moderno não é político. Se fosse repito, seriamos uma potência. Mas de que adianta? O mundo moderno é econômico. Sobre qualquer ângulo que se olhe. Querem um exemplo facílimo: basta perceber o nosso atraso cultural aqui em nosso Estado. Nossos escritores querem vender muito, serem lidos, mas não defendem o mercado. Opõem-se ao mercado. Sem dinheiro não se compra livro. Ou então, tome o contribuinte para financiar. Enquanto não entrarmos, marxistamente falando, no mundo moderno (tememos a competição) ficaremos entregues ao atraso, pensando que Keynes (os políticos) será os nossos salvadores da pátria. O Estado, só serve unicamente, aos políticos. Não é a toa que eles não diminuem o tamanho do Estado. Entre Keynes e Marx eu fico com Marx.
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