Estou na luta pela igualdade social desde a adolescência. Em 31 de abril de 1964, ainda muito jovem, tomei muita porrada dos soldados da Polícia da Aeronáutica que tomaram de assalto a Esplanada do Castelo, bairro central do Rio de Janeiro, onde ficavam o restaurante do Calabouço, a Faculdade de Filosofia e o Sindicato dos Aeroviários, ícones da esquerda carioca.As porradas me incentivaram a continuar na luta que jamais parou, pois o vivo em um país em que a democracia se escreve aspeada.
A prova do que digo é a existência de dois brasileiros, que se encontram na França, reconhecidos como refugiados políticos por esse país há dois anos.
Trata-se de Bruno Daniel e Marilena Nakano, irmão e cunhada do ex-prefeito Celso Daniel (PT), brutalmente assassinado com indícios políticos. A história todo mundo conhece. Não vou repeti-la.
Apenas lembrá-los, que ele seria o coordenador da campanha de Lula em 2002, que eleito presidente, não moveu uma palha para esclarecer o assassinato do “amigo”, cujos suspeitos também são da sua turma.
A existência de refugiados políticos, exilados pelo mundo é fruto de regimes de exceção, como o que o Brasil viveu entre 1964 e 1985.
Confesso que desde janeiro de 2006 ando estarrecido com o exílio de Bruno e Marilena, principalmente porque foi reconhecido pela França.
É assim que funciona a “democracia” brasileira, para os amigos tudo, para os inimigos a lei.
O pior é que não existe segurança para quem ousa discordar do poder. O caso de Bruno e Marilena é uma prova disso. Estão longe porque por aqui poderiam ser apagados pelos amigos da “democracia”.
Vale lembrar, a farsa montada para cassar os mandatos dos Capiberibe. Uma farsa engendrada pelos poderosos do poder, simplesmente porque eles ousaram governar por doze anos de maneira diversa das elites que dirigem prefeituras, estados e o país.
Lula e seu séqüito é a prova maior de subserviência as elites. Eles são uma prova viva.
A carta enviada a Hélio Bicudo, escrita por Bruno José Daniel Filho e Marilena Nakano é uma demonstração cabal de que o retrocesso cresce no Brasil.
- Você e eles acompanharam passo a passo a nossa dolorosa decisão de sair do Brasil, após nossas ações incessantes no sentido de tentar viabilizar a descoberta das circunstâncias do assassinato do Celso. Saímos daí no dia 28 de fevereiro de 2006, em direção à França, que nos acolheu e reconheceu oficialmente que aí sofríamos risco de morte, nos outorgando o estatuto de refugiados, diz o casal em um trecho da carta.
Retrocesso que Lula não amenizou, apesar de eleito presidente na quarta tentativa, depois de perder três eleições criticando o “status quo” vigente.
Aliás, Lula não foi picado pela mosca azul, como diz o ingênuo Frei Betto. Lula é apenas mais um político dos muitos que andam por aí, que usam um discurso para chegar ao poder, mas que quando chega lá deixa cair à máscara e se enquadra na verdadeira intenção de manter o “status quo”.
É assim, infelizmente, que a lusitana roda ou a banda toca.
Ainda, existem pessoas que se desculpam achando que Lula bem que poderia ter “quebrado alguns paradigmas da política brasileira”.
Como quebrar paradigmas, se na quarta campanha, a vitoriosa, ele já tinha em seu palanque os oligarcas José Sarney e ACM.
Como diz o vovô Noblat “Lula é um excelente ator - o melhor em cartaz há mais de uma década”.
Ele é um ator tão bom, que acabará afirmando que “nunca antes na história desse país, um período democrático produziu um casal de exilados políticos”.
Clique aqui e leia a carta de Bruno Daniel e Marilena Nakano
A existência de refugiados políticos, exilados pelo mundo é fruto de regimes de exceção, como o que o Brasil viveu entre 1964 e 1985.
Confesso que desde janeiro de 2006 ando estarrecido com o exílio de Bruno e Marilena, principalmente porque foi reconhecido pela França.
É assim que funciona a “democracia” brasileira, para os amigos tudo, para os inimigos a lei.
O pior é que não existe segurança para quem ousa discordar do poder. O caso de Bruno e Marilena é uma prova disso. Estão longe porque por aqui poderiam ser apagados pelos amigos da “democracia”.
Vale lembrar, a farsa montada para cassar os mandatos dos Capiberibe. Uma farsa engendrada pelos poderosos do poder, simplesmente porque eles ousaram governar por doze anos de maneira diversa das elites que dirigem prefeituras, estados e o país.
Lula e seu séqüito é a prova maior de subserviência as elites. Eles são uma prova viva.
A carta enviada a Hélio Bicudo, escrita por Bruno José Daniel Filho e Marilena Nakano é uma demonstração cabal de que o retrocesso cresce no Brasil.
- Você e eles acompanharam passo a passo a nossa dolorosa decisão de sair do Brasil, após nossas ações incessantes no sentido de tentar viabilizar a descoberta das circunstâncias do assassinato do Celso. Saímos daí no dia 28 de fevereiro de 2006, em direção à França, que nos acolheu e reconheceu oficialmente que aí sofríamos risco de morte, nos outorgando o estatuto de refugiados, diz o casal em um trecho da carta.
Retrocesso que Lula não amenizou, apesar de eleito presidente na quarta tentativa, depois de perder três eleições criticando o “status quo” vigente.
Aliás, Lula não foi picado pela mosca azul, como diz o ingênuo Frei Betto. Lula é apenas mais um político dos muitos que andam por aí, que usam um discurso para chegar ao poder, mas que quando chega lá deixa cair à máscara e se enquadra na verdadeira intenção de manter o “status quo”.
É assim, infelizmente, que a lusitana roda ou a banda toca.
Ainda, existem pessoas que se desculpam achando que Lula bem que poderia ter “quebrado alguns paradigmas da política brasileira”.
Como quebrar paradigmas, se na quarta campanha, a vitoriosa, ele já tinha em seu palanque os oligarcas José Sarney e ACM.
Como diz o vovô Noblat “Lula é um excelente ator - o melhor em cartaz há mais de uma década”.
Ele é um ator tão bom, que acabará afirmando que “nunca antes na história desse país, um período democrático produziu um casal de exilados políticos”.
Clique aqui e leia a carta de Bruno Daniel e Marilena Nakano
7 comentários:
Confirmada a qualidade de refugiado, resulta descaracterizado o Estado de Direito. Um momento de todas as crises, desde o leite ao setor de energia. Que momento triste de uma terra promissora.
Adriana este artigo deveria estar em todos os jornais.Feliz 2008!!
Ao menos para mil mails eu repasso.
Miguel Beck /Consultor
Ponta Porã MS
Alô, Adriana
Há um pequeno engano na matéria do Chico Bruno, que você postou aqui. É onde ele diz:
-"A existência de refugiados políticos, exilados pelo mundo é fruto de regimes de exceção, como o que o Brasil viveu entre 1964 e 1985".
Parece que o regime de exceção voltou em 2003. Deve durar, esperemos, até 2010.
Mas aqui não estamos em regime de exceção. Estaríamos se fosse um governo honesto!
Nada contra a reportagem, mas 31 de abril, aí já é demais.
Embora tenha sido um ano bissexto, fevereiro é que ganhou um dia a mais.
Ou ele apanhou em 30 de abril, ou 01 de maio, em 31 de abril jamais.
Nada contra a reportagem, mas 31 de abril, aí já é demais.
Embora tenha sido um ano bissexto, fevereiro é que ganhou um dia a mais.
Ou ele apanhou em 30 de abril, ou 01 de maio, em 31 de abril jamais.
Magu, caro amigo: o nosso regime não é de exceção e sim de "EXCREÇÃO"!
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