18 de jan. de 2008

É ou não é o fim da picada?


Tirando o seu da reta: "Todos as mortes foram de pessoas que não se vacinaram e foram para áreas de risco e não se protegeram", disse Temporão, eximindo totalmente o governo de culpa em relação ao aumento de casos da doença neste ano.

2 comentários:

Maria Imaculada disse...

COM RELAÇÃO A UM ARTIGO ANTERIOR:
Prezado responsável pelo Blog: A Marinha do Brasil não faz treinamentos de tiro na Ilha da Ascensão. Esta ilha, dependência de Santa Helena, pertence à Inglaterra. É a maior empregadora da mão-de-obra de Santa Helena. Abriga retransmissores da BBC e uma pista de pouso usada pela RAF e pela USAF.

Anônimo disse...

Triste. Nada mais belo que o pranto por alegria; nada imita tal momento. A alegria pelo mal (humor macabro?), maltrata. Só o desenho de Sponholz, fruto da genialidade (os gênios não são cientistas, mas flutuam no tapete mágico da humildade e de realizações que se eternizam), pode provocar o riso na dor. Triste saber que o Ministro culpa os doentes (está na Mídia). Processar os extintos pela ineficiência do Poder Público? Talvez a Justiça seja ágil para tal salto no abismo da degradação da pessoa, da sociedade. Um pobre de espírito e capacidade (evitando conjecturas) revela ser Sua Excelência ao motejar a dor nacional (todos sofrem com as vítimas desconhecidas, de todos os rincões; todos estão desolados, angustiados). Falta vacina (filas crescem; não instalam postos emergenciais nem convocam os setores particulares da área para uma vacinação geral). Falta ação coordenada para socorrer o Povo. Importa? Outros Países poderiam ajudar no instante dramático (todos produziriam o agente preventivo). A Globalização cabe invocada para salvar vidas de brasileiros (e estrangeiros - o vírus se propaga e não seleciona suas vítimas). O Brasil parece casa de orates. Nunca antes, diz com razão o Presidente, mas "nunca antes" uma Autoridade desconheceu solução racional de emergência. Traduz uma falta de normalidade espritual, mitigando um conceito mais preciso, na limite do grotesco ou grosseiro. Endemias, epidemias atingem os Povos, mas a Saúde estatal responsabilizar aquele que contrai a doença de origem endêmica ou epidêmica, atingindo o óbito, transcende o plano da normalidade. Ultrajante, aviltante. Devia ser imediatamente afastado em honra à ciência médica. Não vejo palavras para definir a insensibilidade dessa afronta ao cidadão. E o Senado (embora de profunda fragilidade em funcionamento) segue em sua inoperância, em recesso. Ora, o momento justifica a interrupção de todo ócio. Homens que fazem tal menoscabo, exterminam? Talvez só Deus tenha resposta, sendo o interior humano, como é, impenetrável. É cruel o padecer da brava gente brasileira. Estado ineficiente e alheio à dor coletiva. Terra sem homens...