Cerca de 8,4 milhões de cubanos foram às urnas ontem para ratificar seu apoio aos candidatos indicados pelo governo ao Parlamento - incluindo o líder Fidel Castro. A votação faz parte do processo eleitoral que definirá o futuro político da ilha.
A grande incógnita, no caso, não é o nome dos candidatos vitoriosos - foram apresentados 614 candidatos para 614 cargos e a grande maioria dos cubanos prometeu dar um “voto unido”, elegendo todos em bloco -, mas sim se esses novos parlamentares apontarão como chefe de Estado e de governo do país o velho líder Fidel Castro, que passou o poder para Raúl Castro, seu irmão mais novo, após uma cirurgia de emergência no intestino, em 2006.
Raúl, hoje presidente interino da ilha, anunciou ontem que a decisão será tomada no dia 24 de fevereiro. “Essa votação é muito importante. Estamos elegendo um novo Parlamento em uma etapa complexa, na qual temos de enfrentar diferentes situações e grandes decisões, pouco a pouco”, disse Raúl durante a votação.
Desde 1976, quando foi criado esse sistema eleitoral, nunca houve dúvidas de que Fidel seria o indicado pelo Parlamento. Por causa do precário estado de saúde em que se encontra o líder cubano, porém, neste ano os parlamentares poderão optar por Raúl ou por qualquer outra figura do governo.
Leia a matéria em O Estado de São Paulo
Desde 1976, quando foi criado esse sistema eleitoral, nunca houve dúvidas de que Fidel seria o indicado pelo Parlamento. Por causa do precário estado de saúde em que se encontra o líder cubano, porém, neste ano os parlamentares poderão optar por Raúl ou por qualquer outra figura do governo.
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