O ministro Roberto Mangabeira Unger descende de uma família baiana que produziu dois expressivos políticos: João e Otávio Mangabeira.
Mangabeira Unger viveu a maior parte de sua vida nos EUA, onde dava aulas em uma universidade. De repente resolveu olhar o Brasil. Começou dando pitacos na política econômica. A partir daí tomou atitudes controvertidas, que vão do apoio a Ciro Gomes, em 1998, até sua filiação ao PRB, partido controlado pelo empresário e bispo da IURD Edir Macedo.
Nesse ínterim, Mangabeira foi um dos mais ácidos críticos do presidente Lula a quem acusou de chefiar o “governo mais corrupto da história do Brasil” até se converter em seu ministro do Futuro.
Feita a apresentação da figura ao distinto público, vamos ao que interessa.
O ministro Mangabeira Unger decidiu ir deitar falação em Belém e Manaus sobre a Amazônia. Foi expor suas idéias para aquela região aos amazônidas.
Fez de cara duas propostas hilárias: a construção de aquedutos que transportariam água da Amazônia para o Nordeste e o ensino bilíngüe para os índios aculturados.
Os índios em idade escolar no Brasil já estudam duas línguas: a indígena e o português.
Quando aos aquedutos, Mangabeira deve ter ficado impressionado com os Arcos da Lapa, um aqueduto, que é um dos cartões postais do Rio de Janeiro.
Essas duas propostas de Mangabeira demonstram que ele precisa urgentemente conhecer o país, do qual se tornou ministro por indicação do PRB.
Talvez por morar em Cambridge, Massachussets, Mangabeira não saiba que o problema do Nordeste não é falta d’água, mas a distribuição dela até as populações.
Talvez fosse de bom tamanho levá-lo ao Vale do Gurguéia, no Piauí, onde se encontra o maior lençol d’água subterrâneo da América Latina, para conhecer o poço Violeta, perfurado pelo CPRM/DNOCS, na década de 70, a uma profundidade de 980 metros, que jorra água a uma altura de 40 metros diariamente, com uma vazão aproximada de 600 metros cúbicos/hora, estimando-se um potencial de 10 metros cúbicos/hora/quilômetros quadrados, num desperdício criminoso.
Ou para conhecer as centenas de açudes existentes no Nordeste, alguns muito maiores que as baías de Todos os Santos, Bahia ou da Guanabara, no Rio de Janeiro.
O ministro Mangabeira deveria conversar com os especialistas que fazem oposição ao projeto de Transposição das Águas do Rio São Francisco que defendem justamente a tese de que água existe no Nordeste, o que falta é distribuí-la as populações.
Quando aos índios, valeria a pena ao ministro Mangabeira conversar com os técnicos da FUNAI e visitar algumas reservas indígenas para travar conhecimento com a realidade. Como sugestão, que tal dar um pulo para travar contato com as tribos existentes no Amapá, estado em que as reservas indígenas estão todas regularizadas.
O ministro Mangabeira acossado, afirmou que os brasileiros não podem ter medo de novas idéias. O problema é que suas idéias não são novas, são ao contrário, estapafúrdias.
O que o ministro Mangabeira deveria fazer era um périplo pela Amazônia, não apenas a Belém e Manaus, ouvindo os amazônidas, eles já tem todas as soluções para a região. Algumas foram implantadas com sucesso e só não avançaram por causa de disputas políticas.
A título de colaboração, para que o ministro Mangabeira não continue com a pecha de uma piada de Lula, bem que ele poderia se dedicar a leitura do livro “Uma sustentável revolução na floresta”, de autoria de Domingos Leonelli.
Nessa obra, o ministro Mangabeira vai descobrir finalmente que já existe um plano de desenvolvimento sustentável da Amazônia, o que falta, é o presidente Lula cumprir a promessa, feita ao assumir o seu primeiro mandato, em 2003, e implantá-lo.
Se Mangabeira conseguir isso estará redimido das baboseiras de seu mini-périplo amazônico.
O ministro Mangabeira Unger decidiu ir deitar falação em Belém e Manaus sobre a Amazônia. Foi expor suas idéias para aquela região aos amazônidas.
Fez de cara duas propostas hilárias: a construção de aquedutos que transportariam água da Amazônia para o Nordeste e o ensino bilíngüe para os índios aculturados.
Os índios em idade escolar no Brasil já estudam duas línguas: a indígena e o português.
Quando aos aquedutos, Mangabeira deve ter ficado impressionado com os Arcos da Lapa, um aqueduto, que é um dos cartões postais do Rio de Janeiro.
Essas duas propostas de Mangabeira demonstram que ele precisa urgentemente conhecer o país, do qual se tornou ministro por indicação do PRB.
Talvez por morar em Cambridge, Massachussets, Mangabeira não saiba que o problema do Nordeste não é falta d’água, mas a distribuição dela até as populações.
Talvez fosse de bom tamanho levá-lo ao Vale do Gurguéia, no Piauí, onde se encontra o maior lençol d’água subterrâneo da América Latina, para conhecer o poço Violeta, perfurado pelo CPRM/DNOCS, na década de 70, a uma profundidade de 980 metros, que jorra água a uma altura de 40 metros diariamente, com uma vazão aproximada de 600 metros cúbicos/hora, estimando-se um potencial de 10 metros cúbicos/hora/quilômetros quadrados, num desperdício criminoso.
Ou para conhecer as centenas de açudes existentes no Nordeste, alguns muito maiores que as baías de Todos os Santos, Bahia ou da Guanabara, no Rio de Janeiro.
O ministro Mangabeira deveria conversar com os especialistas que fazem oposição ao projeto de Transposição das Águas do Rio São Francisco que defendem justamente a tese de que água existe no Nordeste, o que falta é distribuí-la as populações.
Quando aos índios, valeria a pena ao ministro Mangabeira conversar com os técnicos da FUNAI e visitar algumas reservas indígenas para travar conhecimento com a realidade. Como sugestão, que tal dar um pulo para travar contato com as tribos existentes no Amapá, estado em que as reservas indígenas estão todas regularizadas.
O ministro Mangabeira acossado, afirmou que os brasileiros não podem ter medo de novas idéias. O problema é que suas idéias não são novas, são ao contrário, estapafúrdias.
O que o ministro Mangabeira deveria fazer era um périplo pela Amazônia, não apenas a Belém e Manaus, ouvindo os amazônidas, eles já tem todas as soluções para a região. Algumas foram implantadas com sucesso e só não avançaram por causa de disputas políticas.
A título de colaboração, para que o ministro Mangabeira não continue com a pecha de uma piada de Lula, bem que ele poderia se dedicar a leitura do livro “Uma sustentável revolução na floresta”, de autoria de Domingos Leonelli.
Nessa obra, o ministro Mangabeira vai descobrir finalmente que já existe um plano de desenvolvimento sustentável da Amazônia, o que falta, é o presidente Lula cumprir a promessa, feita ao assumir o seu primeiro mandato, em 2003, e implantá-lo.
Se Mangabeira conseguir isso estará redimido das baboseiras de seu mini-périplo amazônico.
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