19 de jan. de 2008

É só chegar perto

No atual governo é só chegar perto para se sujar de merda ou espalhar merda.

O empresário Fernando Sarney, filho do senador e ex-presidente da República, José Sarney, vai ser intimado pela Polícia Federal para explicar "movimentações financeiras atípicas" apontadas pelo Conselho de Acompanhamento de Atividades Financeiras (COAF) em outubro de 2006, às vésperas do segundo turno das eleições do ano passado no Maranhão.
Fernando Sarney teve os sigilos fiscal, telefônico e bancários quebrados pela 1ª Vara Criminal Justiça Federal de São Luiz e é o principal alvo de um inquérito centralizado em Brasília, na Divisão de Repressão a Crimes Financeiros (DFIN) para apurar movimentações financeiras suspeitas e suposto abuso de poder econômica em campanha eleitoral. No ano passado, além de seu pai, também concorreram sua irmã, a senadora Roseana Sarney (PMDB-MA) e o irmão, Zequinha Sarney (PV-MA).
As investigações foram abertas depois que o COAF detectou, no dia 24 de outubro de 2006, saques e depósitos equivalentes a R$ 3,5 milhões, envolvendo pessoas e empresas ligadas aos negócios do empresário, entre elas a Gráfica Escolar e TV Mirante. Os alertas à polícia e a Receita Federal foram dados em função dos valores movimentados. A Receita chegou a pedir, sem sucesso, todos os documentos contábeis da empresa de comunicação. Acabou alertando os advogados da família que, temendo que o empresário pudesse estar sendo monitorado por grampo telefônico da PF, conseguiram acesso a todas as peças do inquérito. A permissão foi dada no final do ano passado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
(*) Joé o papai do Fernando

Leia a matéria de Vasconcelo Quadros no Jornal do Brasil online

Um comentário:

Anônimo disse...

Que farda! A vida exige habilidade, eis a prova cabal.