A presidente-executiva do Banco Rural, Kátia Rabello (foto), foi interrogada hoje por cerca de cinco horas no processo do mensalão, em Belo Horizonte (MG). Como todos os outros, ela também negou as acusações de formação de quadrilha, evasão de divisas, gestão fraudulenta de instituição financeira e lavagem de dinheiro.
Mas nem tudo foi perdido, em seu depoimento Kátia contou que Marcos Valério era quem informava o banco sobre a disponibilidade na agenda de Zé Dirceu.
A executiva confirmou participação em duas renovações de empréstimos feitos ao PT, mas disse não se lembrar especificamente das ocasiões. Afirmou que em um jantar com Dirceu, em agosto de 2004, em Belo Horizonte, trataram "generalidades" e a liquidação do Banco Mercantil de Pernambuco, assunto de interesse do Banco Rural.
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