Outro, segundo suplente, é da corriola que faz política e negócios - com perdão pela redundância - na região de Imperatriz, segunda maior cidade do Estado. Chama-se Remi Ribeiro e subiu na vida o bastante para ser presidente (em exercício, é bem verdade) do PMDB maranhense enfeudado pelo clã do maioral José Sarney. Desnecessário tomar o tempo do leitor verberando a aberração da mera existência de senadores sem votos - uma invenção que contribui para a praga do compadrio político e do clientelismo, sem falar nas relações espúrias entre financiados e financiadores de campanhas eleitorais.
No caso, as figuras citadas já são suficientemente eloqüentes. Lobão Filho, o Edinho, caminha a passos largos para ser ex-senador, sem nunca ter sido. Ficou aparentemente decidido que ocupará a cadeira do pai o tempo estrito para entrar com um pedido de licença, a fim de se defender das acusações que Lobão sênior diz serem todas “injustas e falsas”. Balela. O problema dele, para os titeriteiros do PMDB no Senado, é a sua filiação - partidária, bem entendido. Pois, diferentemente do pai, continua no DEM, e não serão os peemedebistas que premiarão a bancada do antigo PFL com mais uma vaga. De resto, não seria desejável que o discreto Lobão da Esplanada coexistisse, no noticiário político, com um Lobão parlamentar iluminado por denúncias. Uma, a de ter usado uma doméstica como laranja de uma distribuidora de bebidas endividada com o Fisco e que seria uma empresa de fachada. Outra, a de apagar os registros públicos de 3 mil notas fiscais de uma segunda firma de que seria sócio oculto.
Leia a matéria em O Estado de São Paulo
Leia a matéria em O Estado de São Paulo
Nenhum comentário:
Postar um comentário