22 de jan. de 2008

Um Governo que lhe falta competência até para mentir bem.

Não dá para acreditar. Políticos não aprendem, governantes não assimilam. As promessas escapam sem compromisso e, até pelo excesso, ninguém acredita mais. Aos esquecidos: em dezembro, depois que os senadores extinguiram a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, avisou logo que a resposta governamental só poderia ser uma: teria de aumentar impostos.
Não se passaram horas quando o presidente Lula agarrou os microfones para ribombar que não promoveria aumento da carga tributária em represália pelo rombo de R$ 40 bilhões que o fim da CPMF deixaria nos cofres públicos. Ano novo, vida nova. E ficou o dito por Mantega: o presidente que jurou não se vingar tungou o contribuinte com a elevação do Imposto sobre Operações Financeiras e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido.
O que acontece, agora que o mesmo presidente disse da boca para fora e desdisse? Ele volta a afirmar que não pretende aumentar impostos, mas, sim, tornar a arrecadação mais eficiente. Ninguém acredita. E todos seguram bolsos, carteiras e refazem contas para tentarem escapar de outra investida governamental. Certamente, estão inventando alguma outra roubada no contribuinte. Este é o pobre coitado que sempre paga a conta do outro, ou a ineficiência administrativa do Estado.

Leia a matéria de Ana Maria Tahan em o Jornal do Brasil online

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