29 de fev. de 2008

Espera-se que o Brasil não tenha que comer a pizza de Palocci

Depois de permanecer praticamente intocado no Supremo Tribunal Federal (STF) por 15 meses, o inquérito aberto para investigar o envolvimento do ex-ministro da Fazenda e deputado Antonio Palocci (PT-SP) com a chamada máfia do lixo de Ribeirão Preto será relatado pelo ministro Joaquim Barbosa.
Com essa decisão, o inquérito começa a correr normalmente e o STF poderá apurar se de fato foram cometidos os crimes de formação de quadrilha, falsidade de documentos e lavagem de dinheiro. E só depois dessa investigação os ministros decidirão se abrem ou não ação penal contra o deputado.
Na denúncia encaminhada ao STF em 2006, um bloco de 14 mil páginas contendo informações de documentos apreendidos, escutas telefônicas, quebra de sigilo e depoimentos, Palocci é acusado de participar de um esquema de fraudes em licitações para coleta de lixo, superfaturamento de preços e arrecadação ilegal para o PT durante o período em que foi prefeito de Ribeirão Preto. O desvio total apontado nos cofres da prefeitura foi de R$ 30 milhões, entre 2001 e 2004.
A denúncia foi entregue à Justiça de Ribeirão Preto, que remeteu o caso ao Supremo, em 2006, porque Palocci tem foro privilegiado. A partir daí, o inquérito encontrou o obstáculo que só foi vencido ontem.

Um comentário:

Anônimo disse...

HUMMM!!! Essa pizza me inspirou, hoje, que é sexta, a sair para comer uma bem legal, com minha filha, que mora em outra cidade e deve estar chegando para me ver. Paga com meu dinheiro e não com cartão do Governo nem com o dinheiro arrecadado com os roubos malditos dessas quadrilhas malditas.