11 de mar. de 2008

Ao “leitor de Cuiabá”

Recebi a mensagem abaixo e vou responder ponto a ponto:
"Bom dia Adriana
Tenho lido pelo menos duas vezes sua coluna. Tenho sentido falta dos seus comentários referentes aos acontecimentos políticos em nossa Capital, por ex, renúncia (espontânea) do Sérgio Ricardo, posse do Delegado Federal (será que não foi prêmio pela sua atuação no passado recente), posse do YURI, CPI do lixo (que acho que vai estourar mais no Roberto e por isso já nasce morta) e outras coisitas. Assinado: leitor de Cuiabá."
Vamos por partes, caro "leitor de Cuiabá":

1-
Renúncia (espontânea) do Sérgio Ricardo.
Comentário meu: Para quem não sabe, Sergio Ricardo é presidente da Assembléia de MT e era pré-candidato à prefeitura de Cuiabá pelo PR – partido do governador. Sergio foi candidato à prefeitura nas eleições de 2004 com apoio do governador e não chegou no 2º turno.
O deputado Sérgio Ricardo está ficando mestre em ser passado pra trás, pela turma do governador. Em 2004 eles [grupo do governador] fabricaram sua candidatura. O governador deu um apoio tipo, meio pau, primeira-dama declarou que se votasse em Cuiabá seu candidato seria outro. Blairo limitou-se a escalar seu então imediato preferido, Luiz Pagot, para ser o 'articulador' da campanha. No primeiro debate entre os candidatos, visivelmente tenso Sergio Ricardo chegou acompanhado de Pagot. Toda vez que Sergio começava a falar, Pagot abaixava e balançava a cabeça negativamente. Todos que estavam presentes, e eu estava, perceberam o servicinho de poita. Não deu outra, naquele debate ficou definido que a eleição não passaria por Sergio Ricardo.
Nesta sua segunda tentativa não foi diferente. Blairo dizia uma coisa, Pagot outra e Sergio outra. Portanto, sua desistência, pra mim, foi um dos mais sensatos e briosos atos que ele poderia ter tomado.

2- Posse do Delegado Federal (será que não foi prêmio pela sua atuação no passado recente).
Comentário meu: só para explicar, o tal delegado da PF é Diógenes Curado que atuou no caso da compra de um falso dossiê por aloprados do PT. O caso não foi esclarecido até hoje e na época a suspeita era que havia a participação de políticos de Mato Grosso nessa intermediação entre os aloprados e a família sanguessuga (Vedoin). Não acho ético um delegado assumir um cargo executivo. Se eu disser que foi prêmio por sua recente atuação estarei afirmando que os políticos suspeitos de participação no caso dos aloprados são ligados ao governo de MT, ainda acho cedo para isso, vamos dar um tempo até que ele mostre a que veio.

3- Posse de Yuri Bastos Jorge como secretário de Turismo.
Comentário meu: O garoto foi indicado por Pagot para assumir o cargo e terá desempenho compatível com sua capacidade. Ô maldade!!! Mas é verdade. Um estado com o potencial turístico que tem MT, entregar a secretaria nas mãos de quem nada entende da área...bem o governador fez isso com o meio ambiente e deu no que deu.

4- CPI do lixo (que acho que vai estourar mais no Roberto e por isso já nasce morta).
Comentário meu: Roberto França é o ex-prefeito de Cuiabá, para quem não sabe. Pois bem, tenho comigo que até poderia respingar em Roberto França (hoje deputado sem partido), mas iria pegar em cheio no prefeito Wilson Santos (PSDB). Disse “poderia” e “iria” porque esta CPI não vai pra frente. Pra mim ela não nasceu morta, mas predestinada a não dar em nada. É apenas firula de vereador que quer aparecer em época de eleição.
Porque atingiria o atual prefeito? Leia aqui o que foi publicado aqui no dia 7 de março.
É só pra legitimar os feitos, não para investigar. Acho até que deveria mudar o nome de CPI – Comissão Parlamentar De Inquérito, para CPL - Comissão Parlamentar De Legalização.

Ufa!!!, chega né leitor de Cuiabá? rsssss. As “otras cositas mas” fica pra outra hora.

3 comentários:

Unknown disse...

Êta mulher porreta essa Adriana,hein! matou a cobra e mostrou o pau

Anônimo disse...

Como sugestão de pauta vai uma nota do "aparte" da Gazeta:
"A cena da foto é um flagrante na Estação Rodoviária de Cuiabá que está sem administrador desde janeiro, quando a concessão venceu. A Ager ainda não providenciou a abertura de novo processo e a rodoviária, que já foi cartão postal da Capital, vive às moscas. Usuários reclamam das condições do terminal e das empresas que colocam carros velhos tanto no transporte intermunicipal como interestadual. Vale o governo dar uma olhadinha no local."

Só lembrando a presidente da Ager é Marcia Vandoni, sua irmã.

Unknown disse...

Anonimo voce pode ter razão ao reclamar do terminal rodoviario agora, culpar a Adriana, ha uma distancia muito grande, irmã(o) ninguem escolhe.
Ah!não tenho procuraçao da Adriana para defende-la aliás não a conheço pessoalmente certo