Espera perpetuar-se no poder, como um Getúlio de segunda categoria. O que no Brasil de hoje, espera-se que seja impossível. Leia abaixo, Carlos Chagas: (G.S.)
Dispõe o calendário político de suas próprias datas, sempre conflitantes com o calendário gregoriano e até com o calendário comercial. Porque se a semana passada marcou o "dia da mãe", no caso, a ministra Dilma Rousseff, chamada pelo presidente Lula de a genitora do Plano de Aceleração do Crescimento, hoje será o "dia do pai".
O governo vai comemorar o aniversário do Ministério da Integração Social e seus mais do que louváveis feitos, a começar pelo bolsa-família. As atenções recairão sobre o gestor maior da política social do presidente Lula, o ministro Patrus Ananias. Para ele, todas as homenagens, como pai da diminuição das agruras dos aflitos.
Coincidência ou não, trata-se de outro possível pré-candidato do PT à sucessão de 2010.
Assim como o presidente Lula levou Dilma Rousseff para o centro do palco, agora é a vez da entrada desse quase estranho no ninho dos companheiros, porque, além de excelente administrador, comprovado na Prefeitura de Belo Horizonte, trata-se de um filósofo e historiador de mão cheia, capaz de discursar sobre Aristóteles em grego e de repetir em latim as orações de Cícero. De quebra, é católico praticante, tão humilde quanto São Francisco de Assis. Coisa que não o impediu de tornar-se um dos mais profundos conhecedores do cinema moderno, com ênfase para as produções brasileiras.
Se um objetivo deu certo no governo Lula foi o da redução da miséria, expresso nas inúmeras pesquisas de opinião realizadas ao longo dos últimos anos. Tudo realizado à maneira dos mineiros, ou seja, em silêncio, pelas mãos do ministro da Integração Social.
Depois dos elogios mais do que merecidos, vem a realidade: quantos eleitores conhecerão Patrus Ananias, além dos limites da capital de Minas? Mesmo no âmbito do PT, com que grupos ele contaria para apoiá-lo, desde o antigo Campo Majoritário à Democracia Socialista e outros? A maioria dos companheiros dedica-lhe atenções devidas a um monge, daqueles aos quais só se recorre em períodos de extrema dor de consciência.
Apesar de tudo, é mais um nome que entra nessa confusa armação operada pelo presidente Lula, de testar opções sucessórias dentro dos limites de seu próprio partido. Por conta disso, aguarde-se para qualquer dia desses uma terceira homenagem, a ser prestada senão à Justiça, pelo menos ao ministro da própria, Tarso Genro. Depois, ninguém poderá alegar que o comandante em chefe não tentou, antes de ficar evidente que o PT só dispõe mesmo de um único candidato capaz de vencer as eleições.
Coincidência ou não, trata-se de outro possível pré-candidato do PT à sucessão de 2010.
Assim como o presidente Lula levou Dilma Rousseff para o centro do palco, agora é a vez da entrada desse quase estranho no ninho dos companheiros, porque, além de excelente administrador, comprovado na Prefeitura de Belo Horizonte, trata-se de um filósofo e historiador de mão cheia, capaz de discursar sobre Aristóteles em grego e de repetir em latim as orações de Cícero. De quebra, é católico praticante, tão humilde quanto São Francisco de Assis. Coisa que não o impediu de tornar-se um dos mais profundos conhecedores do cinema moderno, com ênfase para as produções brasileiras.
Se um objetivo deu certo no governo Lula foi o da redução da miséria, expresso nas inúmeras pesquisas de opinião realizadas ao longo dos últimos anos. Tudo realizado à maneira dos mineiros, ou seja, em silêncio, pelas mãos do ministro da Integração Social.
Depois dos elogios mais do que merecidos, vem a realidade: quantos eleitores conhecerão Patrus Ananias, além dos limites da capital de Minas? Mesmo no âmbito do PT, com que grupos ele contaria para apoiá-lo, desde o antigo Campo Majoritário à Democracia Socialista e outros? A maioria dos companheiros dedica-lhe atenções devidas a um monge, daqueles aos quais só se recorre em períodos de extrema dor de consciência.
Apesar de tudo, é mais um nome que entra nessa confusa armação operada pelo presidente Lula, de testar opções sucessórias dentro dos limites de seu próprio partido. Por conta disso, aguarde-se para qualquer dia desses uma terceira homenagem, a ser prestada senão à Justiça, pelo menos ao ministro da própria, Tarso Genro. Depois, ninguém poderá alegar que o comandante em chefe não tentou, antes de ficar evidente que o PT só dispõe mesmo de um único candidato capaz de vencer as eleições.
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