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Ameaça o ministro da Justiça, Tarso Genro, com emendas a um soneto que, por sua abominável qualidade, deveria apenas ser mandado para o lixo.
Fala-se da medida provisória que proibiu a venda de bebidas alcoólicas na beira das rodovias federais. De tão grande que foi o clamor da razão e do bom senso, a solução seria pedir desculpas e retirar o monstrengo da pauta do Congresso. Como os companheiros não dão o braço a torcer, lá vem o ministro com remendos. Ele admite levantar a proibição nos estabelecimentos situados em áreas urbanas.
Ora, vale para todo o território nacional o argumento de ser maldade ou besteira punir quem não é motorista nem está dirigindo um veículo e está proibido de tomar um chope ou uma taça de vinho num restaurante, bar, hotel ou similar, à margem das estradas. Afinal, se o objetivo é evitar acidentes causados por motoristas embriagados, o que terão alhos a ver com bugalhos, ou seja, a punição imposta genericamente a todos? E se um ônibus de turismo evita parar no tumulto urbano para os passageiros descansarem, preferindo a interrupção num local ameno e descampado, continuarão os passageiros obrigados a beber água da bica ou uma dessas abomináveis beberragens apelidadas de refrigerantes?
Mesmo assim, deve-se saudar o primeiro recuo do governo, indicativo de outros. Pelo menos, estarão garantidos os empregos de quantos trabalham em estabelecimentos nos perímetros urbanos, pois seus empregadores deixarão de ir à falência.
Mesmo assim, deve-se saudar o primeiro recuo do governo, indicativo de outros. Pelo menos, estarão garantidos os empregos de quantos trabalham em estabelecimentos nos perímetros urbanos, pois seus empregadores deixarão de ir à falência.
Um comentário:
Entendo que aquele que bebe en excesso é doente, assim como aquele que joga en excesso, en fim tudo em excesso pode ser prejudicial, sobretudo bebida. Que tal obrigar as empresas a tratar essas pessoas? Que tal o geverno ajudar as empresas a tratarem esas pessoas, o Governo não quer ajudar????
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