8 de mar. de 2008

Carlos Lupi dá entrevista

Ele diz que vai se defender das “acusações levianas” e acusa Comissão de Ética Pública de ter agido como o “tribunal da Inquisição”
O ministro Carlos Lupi (foto) disse que não pretende deixar a pasta do Trabalho, pois precisa se defender das “acusações levianas” que sofreu. “Tenho de ter um tempo para desmistificar isso. Não posso sair como bandido.” Ele reclamou que a Comissão de Ética Pública agiu como “tribunal da Inquisição”, mas afirmou que a relação mudou, agora que o ex-ministro Marcílio Marques Moreira foi substituído na presidência pelo ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Sepúlveda Pertence. “O diálogo com ele é diferente. Ele não faz uma insinuação de público.”
Por que o sr. resistiu tanto à Comissão de Ética Pública?
A direção partidária, que serve para indicar um nome, não pode ser indicada como nome? Não existe isso. Por que só Carlos Lupi, do PDT? Me julgo vítima de uma perseguição direcionada. Todos os processos da comissão têm que correr em sigilo. O meu foi público desde o primeiro dia.
O que mudou?
A relação com a Comissão de Ética mudou. Um homem como Sepúlveda Pertence garante a Constituição. O diálogo com ele é diferente. Ele não faz insinuação de público. Pertence disse que a posição da comissão já foi para o presidente Lula e a decisão é dele. Nunca se referiu a mim. É diferente de alguém que diz: “Ele tem que sair.” Parece que a Comissão de Ética é o tribunal da Inquisição. “Queimem Joana D’Arc.” Não nasci com vocação para Joana D’Arc. (leia mais no Estadão)

2 comentários:

Anônimo disse...

ISCONJURA! EXCREMENTO!

ma gu disse...

Alô, Giulio.

Foram 'acusações levianas' contra atitudes também levianas. Não quer sair como bandido? Não precisava se preocupar com isso. Como era mesmo aquela frase? Quem faz a fama se deita na cama...