Quem conhece a zona conflagrada, nas fronteiras da Colômbia com a Venezuela, Equador, Peru e Brasil, sabe que os integrantes das Farc, há muito tempo, não respeitam os limites das fronteiras colombianas e circulam pelos países vizinhos, em alguns mantendo bases de apoio.
Pelotões das Farc deslocam-se, armados até os dentes, pelas fronteiras dos países vizinhos com a permissividade das autoridades destes países.
Portanto, eles violam os territórios do Brasil, Venezuela, Equador e Peru. Para combatê-los o Exército da Colômbia faz o mesmo há muito tempo, só que agora foi morto o número dois das Farc, justo o negociador da liberação de alguns reféns.
Aliás, um dos reféns liberados pelas Farc, o ex- parlamentar colombiano Luis Eladio Pérez revelou que, durante os mais de seis anos que permaneceu em cativeiro, os rebeldes se movimentaram pelas divisas da Colômbia.
Em entrevista por telefone à rádio Caracol, de Bogotá, Pérez disse que, em poder das Farc, esteve nas fronteiras do Brasil, Peru, Venezuela e Equador - nesta última, dormiu quando a guerrilha o transferiu das montanhas do Sul até as florestas do interior colombiano, para levá-lo para junto de outro grupo de seqüestrados.
Os presidentes Lula, Chávez, Corrêa e Garcia sabem disso, pois recebem informações permanentes sobre a movimentação das Farc, mas nunca tomaram uma posição.
O general Augusto Heleno Pereira, responsável pelo Comando Militar da Amazônia reconhece que a cidade mais próxima da fronteira, São Gabriel da Cachoeira, com cerca de 50 mil habitantes, é "sabidamente" fonte de abastecimento para as Farc.
- Os guerrilheiros não atravessam a fronteira como guerrilheiros, e os postos na fronteira são temporários, como se fossem uma blitz - ressalta, dizendo desconfiar de que alguns colombianos à procura de atendimento médico na região sejam rebeldes.
- Uma vez na cidade, contudo, se misturam à população local, formada também por indígenas, colombianos, peruanos, conclui o general brasleiro.
Aliás, o presidente Correa disse, ao chegar a Brasília, com todas as letras que é uma “infantilidade” achar-se que não existem “bases das Farc no Equador, como há no Peru, como há provavelmente no Brasil, como há na Venezuela”.
A declaração de Correa comprova que os quatro presidentes fazem vista grossa a circulação dos integrantes das Farc pelos seus países, pois, todos têm conhecimento dos deslocamentos dos rebeldes das Farc pelos quatro países vizinhos.
A crise aberta com a morte de Raúl Reyes estava anunciada há muito tempo e ele poderia ter sido abatido pelo Exército Colombiano em qualquer um destes países, pois, a Colômbia dispõe de equipamentos de rastreamento modernos que informam todos os passos dos rebeles colombianos.
Enquanto os presidentes decidem o que fazer para solucionar a crise anunciada, por aqui alguns políticos aproveitam para demonizar Hugo Chávez.
Um deles é o senador José Sarney (PMDB-AP), que aproveita a crise para denunciar que Chavéz arma a Venezuela para deflagrar uma guerra na região.
Sarney sabe muito bem, que quem está armado até os dentes na América do Sul é justamente a Colômbia, com o apoio dos EUA, e não a Venezuela.
Sarney sabe, também, que Chávez não é o doido, que ele quer fazer crer aos brasileiros com seus pronunciamentos no Senado.
Chávez adota a máxima de quem não se comunica, se trumbica e aproveita todas as chances para aparecer ao mundo como o principal líder da América do Sul, defensor dos países fracos e oprimidos. É o que está fazendo agora. Aproveita o imbróglio entre Correa e Uribe para colocar mais lenha na fogueira e pirotecnicamente fecha a fronteira da Venezuela com a Colômbia. Chávez nestas horas faz retórica. Só isso.
Mas, Sarney aproveita a retórica chavista para fazer proselitismo terrorista. Com isso ocupa espaço na mídia vendendo a imagem de estadista, quando não passa de um lobo travestido em pele de cordeiro.
Enquanto isso, o presidente Lula patina na retórica. Condena a atitude da Colômbia, que violou o território equatoriano em perseguição a 17 rebeldes colombianos, e pede uma retratação daquele país ao Equador, mas se esquece que o governo equatoriano permitiu que as Farc montassem acampamento em seu país.
Nesta crise não existem inocentes, pois, todos os envolvidos sabem os riscos que seus atos podem acarretar.
Aliás, um dos reféns liberados pelas Farc, o ex- parlamentar colombiano Luis Eladio Pérez revelou que, durante os mais de seis anos que permaneceu em cativeiro, os rebeldes se movimentaram pelas divisas da Colômbia.
Em entrevista por telefone à rádio Caracol, de Bogotá, Pérez disse que, em poder das Farc, esteve nas fronteiras do Brasil, Peru, Venezuela e Equador - nesta última, dormiu quando a guerrilha o transferiu das montanhas do Sul até as florestas do interior colombiano, para levá-lo para junto de outro grupo de seqüestrados.
Os presidentes Lula, Chávez, Corrêa e Garcia sabem disso, pois recebem informações permanentes sobre a movimentação das Farc, mas nunca tomaram uma posição.
O general Augusto Heleno Pereira, responsável pelo Comando Militar da Amazônia reconhece que a cidade mais próxima da fronteira, São Gabriel da Cachoeira, com cerca de 50 mil habitantes, é "sabidamente" fonte de abastecimento para as Farc.
- Os guerrilheiros não atravessam a fronteira como guerrilheiros, e os postos na fronteira são temporários, como se fossem uma blitz - ressalta, dizendo desconfiar de que alguns colombianos à procura de atendimento médico na região sejam rebeldes.
- Uma vez na cidade, contudo, se misturam à população local, formada também por indígenas, colombianos, peruanos, conclui o general brasleiro.
Aliás, o presidente Correa disse, ao chegar a Brasília, com todas as letras que é uma “infantilidade” achar-se que não existem “bases das Farc no Equador, como há no Peru, como há provavelmente no Brasil, como há na Venezuela”.
A declaração de Correa comprova que os quatro presidentes fazem vista grossa a circulação dos integrantes das Farc pelos seus países, pois, todos têm conhecimento dos deslocamentos dos rebeldes das Farc pelos quatro países vizinhos.
A crise aberta com a morte de Raúl Reyes estava anunciada há muito tempo e ele poderia ter sido abatido pelo Exército Colombiano em qualquer um destes países, pois, a Colômbia dispõe de equipamentos de rastreamento modernos que informam todos os passos dos rebeles colombianos.
Enquanto os presidentes decidem o que fazer para solucionar a crise anunciada, por aqui alguns políticos aproveitam para demonizar Hugo Chávez.
Um deles é o senador José Sarney (PMDB-AP), que aproveita a crise para denunciar que Chavéz arma a Venezuela para deflagrar uma guerra na região.
Sarney sabe muito bem, que quem está armado até os dentes na América do Sul é justamente a Colômbia, com o apoio dos EUA, e não a Venezuela.
Sarney sabe, também, que Chávez não é o doido, que ele quer fazer crer aos brasileiros com seus pronunciamentos no Senado.
Chávez adota a máxima de quem não se comunica, se trumbica e aproveita todas as chances para aparecer ao mundo como o principal líder da América do Sul, defensor dos países fracos e oprimidos. É o que está fazendo agora. Aproveita o imbróglio entre Correa e Uribe para colocar mais lenha na fogueira e pirotecnicamente fecha a fronteira da Venezuela com a Colômbia. Chávez nestas horas faz retórica. Só isso.
Mas, Sarney aproveita a retórica chavista para fazer proselitismo terrorista. Com isso ocupa espaço na mídia vendendo a imagem de estadista, quando não passa de um lobo travestido em pele de cordeiro.
Enquanto isso, o presidente Lula patina na retórica. Condena a atitude da Colômbia, que violou o território equatoriano em perseguição a 17 rebeldes colombianos, e pede uma retratação daquele país ao Equador, mas se esquece que o governo equatoriano permitiu que as Farc montassem acampamento em seu país.
Nesta crise não existem inocentes, pois, todos os envolvidos sabem os riscos que seus atos podem acarretar.
Um comentário:
Bandido é bandido na fronteira ou dentro da favela, ou seja variação sobre o mesmo tema, mudando apenas o modus operandi.
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