2 de mar. de 2008

A Cuba de Maggi

Além da matéria no Estadão que conta o suposto rompo aos cofres de Mato Grosso de R$ 1 bilhão em forma de renúncia fiscal, Mato Grosso é tema do editorial da Folha de SP sobre os números do desmatamento da Amazônia, apresentados pelo INPE – Instituto Nacional de Pesquisa Espacial.
O governo de Mato Grosso não se contentou em “apenas” questionar os dados do INPE, eles declararam esta semana que o erro do INPE foi de “100%”. O anúncio da “descoberta” do erro de “100%” foi alardeado na imprensa do estado sem questionamento algum. É por isso que eu digo que no governo Blairo Maggi, o secretário mais competente e eficiente é o da Comunicação, pois conseguiu, com raras e bravas exceções, amestrar a imprensa de tal forma, que Mato Grosso virou uma espécie de Cuba, a ilha de Maggi.
(em Leia mais, o editorial da Folha)

O erro de Marcelândia

Começa a contar segunda-feira o prazo de 30 dias para recadastramento de grandes propriedades rurais nos 36 municípios que mais desmatam na Amazônia Legal. Com a localização precisa desses imóveis, o governo federal planeja cotejá-los com imagens de satélite de áreas devastadas, para identificar responsáveis. É o Estado que chega, enfim, aos grotões do país, mas não sem encontrar resistência.
Marcelândia, em Mato Grosso, encabeça a lista. No Estado governado por Blairo Maggi (PR-MT), aliado de Lula, estão outros 18 municípios da relação. É o campeão.
Não estranha, assim, que a Secretaria estadual de Meio Ambiente tenha saído em defesa de Marcelândia. Alardeou-se erro "de 100%" nas áreas ali desmatadas no período recente, segundo o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). As matas estariam todas de pé.
Ceticismo é o mínimo recomendável diante da alegação mato-grossense. Em primeiro lugar, o governo de Maggi não se queixava quando o Inpe ainda apontava queda no desmate, só após o recrudescimento flagrado por satélites. Depois, é sintomático acusar o erro crasso bem na véspera da exigência federal.
O Inpe tem duas décadas de aplicação do sensoriamento remoto em vigilância da floresta. Destaca-se como liderança mundial no setor. Não está isento de falhas, decerto, mas controvérsias metodológicas como essa se resolvem com dados escrutinados por especialistas independentes, não técnicos a mando do governador interessado.
A tarefa que se impôs o governo federal nada terá de pacífica. O Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) publicou relatório segundo o qual, em 2003, o Incra tinha 302 mil registros de posse -cerca de 42 milhões de hectares, ou 23,7% da área de imóveis rurais amazônicos cadastrados- sem documentação oficial.
São terras públicas ocupadas de modo indevido, em área equivalente aos territórios de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Paraíba. A coisa certa a fazer, ali, é retomar a terra ou exigir pagamento por ela. Impor a lei, enfim, como já se faz com a apreensão da madeira ilegal em Tailândia (PA).

21 comentários:

ma gu disse...

Alô, Adriana.

Já reparou que, se tivesse uma barbinha, ficaria parecido com a imagem que temos de Nero, o incendiário de Roma?

Anônimo disse...

Adriana, além das falctruas do PAC, acho que seu blog e sua militância jornalística foram fundamentais para que a máscara desse Blairo caísse para o resto do Brasil, também no desvendamento das fraudes do meio ambiente. Eu, aqui de São Paulo, não entendo os meandros da atuação de cada político, mesmo lendo seus posts, mas a gente vê um esquema perverso por trás de tudo. Lendo nas entrelinhas, faço paralelos com meu Estado e minha região, mas é importante esse trabalho de desvendamento concreto de ações que você fez e faz. Parabéns.

Anônimo disse...

Adrina Vandoni pratica um crime quando tenta se passar por jornalista.
O que ela escreve não deve ser levado a sério porque não respeita princípios éticos do jornalismo.
A internet, como todas as invenções, é algo espetacular, mas como toda invenção pode ser usada por pessoas adéptas da lei no menor esforço. Àquelas que não tem formação mas querem se passar por algum profissional. Vandoni é um exemplo desta prática.

Anônimo disse...

Adriana Vandoni é irmã da Marcia Vandoni da Ager.
O governador dá emprego pra toda sua família e ela ainda se acha no direito de chamar o governador de ditador.
Se ele fosse ditador demitia Marcia Vandoni da Ager o que seria ótimo porque como a sua irmã Adriana, ela é uma incompetente.

Anônimo disse...

Adriana Vandoni é irmã da Marcia Vandoni da Ager.
O governador dá emprego pra toda sua família e ela ainda se acha no direito de chamar o governador de ditador.
Se ele fosse ditador demitia Marcia Vandoni da Ager o que seria ótimo porque como a sua irmã Adriana, ela é uma incompetente.

Anônimo disse...

Adriana Vandoni é irmã da Marcia Vandoni da Ager.
O governador dá emprego pra toda sua família e ela ainda se acha no direito de chamar o governador de ditador.
Se ele fosse ditador demitia Marcia Vandoni da Ager o que seria ótimo porque como a sua irmã Adriana, ela é uma incompetente.

Anônimo disse...

Adriana Vandoni é irmã da Marcia Vandoni da Ager.
O governador dá emprego pra toda sua família e ela ainda se acha no direito de chamar o governador de ditador.
Se ele fosse ditador demitia Marcia Vandoni da Ager o que seria ótimo porque como a sua irmã Adriana, ela é uma incompetente.

Anônimo disse...

O Marreta não é jornalista, mas sou cidadão e pago impostos e venho neste blog dar minha opinião sobre o assunto que me der na telha.
E vou além de exercer meu direito de opinião,a Adriana exerce o dela, e eu gosto e respeito, assim como acho você anônimo, um borra botas ou um pau mandado de alguém que foi devidamente espinafrado por ela.
Procure uma fila de gargarejo para curar sua melena; não venha dar coice de porco onde não lhe cabe.
Me despeço de você com uma gigantesca escarrada na cara!
Tchhuaaaatcha.

Anônimo disse...

Eta Marretada! E eu, como professora de Português falo que esse cara é um analfabeto funcional que precisa ficar copiando a mesma mensagem da lousa, porque não sabe nem o que fala. Vou comprar um caderno de caligrafia para você, meu amorzinho, para você treinar bastante.

Anônimo disse...

É cada uma que aparece... O cara vem lá da casa do chapéu chamar a Adriana de criminosa, e acha que repetindo como papagaio de pirata cachaceiro impressiona.
Eu não vou em nenhum blog de comunistas, socialistas, petralhas ou salafrários desafiá-los chamando-os de criminosos.
Se vier como cara pálida vai perder o escalpo.

Anônimo disse...

E é tão calça-cheia que não tem a hombridade de se indentificar. Pobre idiota vazio e desprovido de princípios.
E vá à tonga da milonga do Kabuletê.

Cassio disse...

Quero que esse senhor aponte alguma coisa que comprometa a Adriana. Esperneie, seu merda, mas saiba que muito do que sai de Mato Grosso na imprensa nacional tem origem aqui neste espaço, com seus 26 leitores.
Só uma curiosidade: saiba que quem fez a matéria já leu sobre o governador aqui no blog e avisou a Adriana por e-mail.

Anônimo disse...

Alô, Adriana.

o magu-sp disse:

O blog está ficando tão bom que já temos até um 'pishing' inserido aqui.
Não abram o link no comentário do tal zulkijora que pode conter um vírus que afetará seus micros...
Já não consigo ter minha senha reconhecida!

Adriana disse...

Oi Magu, eu apaguei o comentário do tal zulkijora, mas de agora em diante vou deixar todos do merda, ôpa, do sr. banana, até que ele nos diverte.... rsssssssssss

ma gu disse...

Alô, Adriana.

Tô de volta. Já limpei o vírus...

Unknown disse...

Prezada Adriana,
Imagino que há algum problema com a moderação deste blog.
O que houve Adriana?
Noutro dia o tal do banana (porque não chamá-lo de babaca?) entrou nos comentários ofendendo você. Nestes comentários acima encontramos um outro imbecil (pode ser o tal mencionado acima) que se identifica como Anônimo - que não tem caráter de se apresentar e se apresentar leva chumbo - acusando você e outros.
Será que esta turma petista e demais cegos, digo cegos, não se enxerga e só sabem agredir as pessoas???
Estamos contigo.

Anônimo disse...

O tal fodido háháhá deu um Ibope bom, hein? A gente até saiu prá briga.

Anônimo disse...

Ola adriana eu estou preocupado com esta chuva de anomnimo no seu blog mas eu j� fiz varios comentarios e me identifiquei com meu nome (Elifas jose) eu n�o sou este anonimo ai borra-botas � que n�o estou conseguindo acessar com a minha identidade eu acho que houve uma mudan�a para acessa-lo,quanto � imprensa de MT,eu assino em baixo acho que estamos vivendo na ilha de Fidel

tunico disse...

Não esquenta Adriana. Anônimo é sinônimo de covarde.

Adriana disse...

Elifas ñ se preocupe. Se vc ñ está conseguindo entrar com seu nome e quer se identificar, basta assinar. O anônimo acima, aquele tal do "banana" não é tão anônimo assim, é um conhecido q coitado, ñ suporta ver sucesso de ninguém. Deixa ele na Chapada...rsssss
Obrigada Tunico, obrigada a todos os 26 leitores. Ñ vou mais moderar os comentários desse banana, a menos q tenham palavrões ou ofensas, no mais, deixa tadinho...ele fica de bobo do blog...rsssss

Abreu disse...


Caramba!

Esta bri(n)gadeira está rendendo mais do que imaginava.
Não gosto de entrar nelas, mas se tomo gosto... ai, ai, ai!

Curioso que todo valente que se diz macho (e geralmente não é!), só se identifica (com nome falso) quando está em bando. Quando não está, é anônimo ou o que o equivalha — como aqui e agora.

A demonstrar que não deve nada a ninguém nem tem nada a perder (ao menos é isso que eu infiro), a Adriana não apagou as aleivosias — estas sim, criminosas — dirigidas à sua irmã, supostamente empregada pelo governador caminhante.

Não sei se Márcia é concursada ou não — e isto até faz alguma diferença, na hipótese do mandaotário matogrossense desejar despedi-la (a bem ou pelo mal) do serviço público, como sugere o valentão das trevas.

Seja como for, NO MÍNIMO, o valente está injuriando uma funcionária pública — e se ele for "um deles" (talvez seja 'aspirante'), sabe o alcance de sua conduta. Mas não vou me estender não, pois Adriana não precisa de quem a defenda.

Geralmente não me manifesto muito sobre a política matogrossense, que pouco (ou nada) conheço, valendo-me apenas daquilo que leio aqui e ali — mas isso é um erro, pois tudo o que acontece dentro da minha casa (o meu país), me afeta de um modo ou de outro.

Então, sem ver a menor graça na cafajestagem, no malcaratismo e na mais profunda covardia do valentão sem nome, eu encareceria à Adriana que não servisse de escada nem desse palco a ele, de modo que tudo o que ele episodicamente conseguir postar, seja simplesmente apagado, "sem mais".

Digo isto não para preservar Adriana — que segura e efetivamente não precisa disso —, mas para nos poupar desse tipo de lixo inservível (como sabemos, há as mais amplas possibilidades de resciclagem de lixo — e até mesmo as fezes se transformam em adubo, mas há outros, como esse tal valente anônimo, que não têm nenhuma serventia...).

● Cássio, entendo sua condição de marido, mas, Você também, por favor, igore esse valente da covardia.

Meu solidário abraço a todos, inclusive aos demais leitores-comentaristas.