Ingrid Betancourt, nasceu em 1961, de nacionalidade francesa e colombiana. Foi deputada e depois senadora na Colômbia, onde conduziu uma luta incessante e corajosa contra a corrupção e os narco-traficantes. Foi seqüestrada pela Farc (Fuerzas Armadas Rivolucionarias de Colombia) em 2002, quando era candidata à presidência da República.
Antes de receber uma carta que transformou em livro, sua família não tinha notícias, nem informações que estava viva, desde 2003. O livro resultante (Lettres a Maman) foi escrito por ela em outubro de 2007 é endereçado à sua mãe Yolanda Pulecio e aos filhos Mélaine e Lorenzo.
A apresentação é de Elie Wiesel: “Leia essa carta, e a leia bem. O voz que te fala te manterá a noite acordado.
Descreve com palavras simples e dilacerantes a sua vida cotidiana na floresta entre os sequazes do ódio e da violência.
A sua solidão, a saudade de seus queridos e uma angustia muito próxima ao desespero. Presa, atormentada, torturada e abandonada pelos poderosos, a pensávamos morta, muda.
Os seus carcereiros estão fazendo todos os esforços para privá-la de seus dons: a inteligência e a sensibilidade. Querem isolá-la ainda mais, enlouquecê-la. Mas Ingrid Betancourt fica lúcida.É de uma coragem que chega ao heroísmo. É “livre”.
Sim, essa combatente pela liberdade do ser humano “não deseja nada, para ficar pelo menos livre dos desejos”. Mas seus desejos são simples e transtornados: não ceder aos seus torturadores aos verdugos. Diante da brutalidade do mal, salvaguardar não obstante a própria dignidade, a fé no ser humano.
Em nome de sua humanidade e da tua, te peço que escute sua voz.
Para você será pouco. Para ela é uma mensagem e pode ser uma oferta de solidariedade.
Foto de Ingrid antes do seqüestro
A sua solidão, a saudade de seus queridos e uma angustia muito próxima ao desespero. Presa, atormentada, torturada e abandonada pelos poderosos, a pensávamos morta, muda.
Os seus carcereiros estão fazendo todos os esforços para privá-la de seus dons: a inteligência e a sensibilidade. Querem isolá-la ainda mais, enlouquecê-la. Mas Ingrid Betancourt fica lúcida.É de uma coragem que chega ao heroísmo. É “livre”.
Sim, essa combatente pela liberdade do ser humano “não deseja nada, para ficar pelo menos livre dos desejos”. Mas seus desejos são simples e transtornados: não ceder aos seus torturadores aos verdugos. Diante da brutalidade do mal, salvaguardar não obstante a própria dignidade, a fé no ser humano.
Em nome de sua humanidade e da tua, te peço que escute sua voz.
Para você será pouco. Para ela é uma mensagem e pode ser uma oferta de solidariedade.
Foto de Ingrid antes do seqüestro
4 comentários:
Caro Giulio, emocionei-me até as lágrimas pelo seu relato e estilo. Pessoas como Ingrid realmente mostram como nas piores adversidades a pessoa humana pode ter valores internos preservados e, mais, criativos. Para ela, escrever deve ter sido um recurso que ela usou para se manter viva no meio da brutalidade. Quando jovem, li um livro de Victor Frankl, acho que era médico judeu (era um livro de psicologia que eu li), cuja maneira de se manter vivo nos campos de concentração era justamente ajudar seus companheiros a manterem a humanidade, a esperança e o ideal em meio à brutalidde dos nazistas, no campo de concentração.
Alô, Giulio.
Depois de ler a intervenção da Rô, e olhando melhor a foto da Ingrid, resolvi comentar que notei traços fisionômicos que lembram bem a Adriana, não acham?
Também achei meio parecida com a Adriana, a "propriotária" do blog que muitas vezes deixa que o utilizemos como chat. Outro dia estava pensando nisso: eu, às vezes, extrapolo. Outro dia, tam´bém, o Reinaldo de Azevedo estava dando bronca na tchurma, porque eles o estavam sobrecarregando com a conversarada entre um e outro.
Bem, na verdade entrei para agradecer a Deus que os traços da Adriana não são iguais aos da mulher da foto do post debaixo deste.
Giulio:
Que texto lindo! Hoje li cartas dela aos filhos. É uma pena que esteja sendo assassinada ...
Beijos meu!
Marta
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