7 de mar. de 2008

A "normalidade" do toma lá e dá cá

Por Giulio Sanmartini

O bolo do presidente Lula ficou pequeno diante do número de bocas livres que lhes dão sustento político, mas querem sua fatia. de convidas que lhe dão sustentação política, mas querem sua fatia do doce.
O cobertor tornou-se curto e alguém teve de ficar descoberto na partilha de cargos do novo ministério das Minas e Energia, com Edson Lobão. José Sarney foi um dos preteridos sempre exerceu a função de grande aliado no Senado, onde o governo tem uma posição apertada. O maranhense senador pelo Amapá, não gostou nada de ter sido deixado de fora, como criança birrenta, fez beicinho, bateu os pés e em discurso e declarou que abandonaria o presidente à sua sorte.
A coisa estava assim quando Lula percebeu que perderia sem a presença de Sarney e deu o cargo de presidente da Eletrobrás ao um seu afilhado, Muniz Lopes, afastando o fantasma da possibilidade de perder a maioria no Senado.
Voltou a alegria a José Sarney, risonho, fazendo sua oração “É dando que se recebe” a são Francisco de Assis, deixou o dito pelo não dito e, na terça feira passada, comunicou ao líder do PMDB no senado. Valdir Raupp (RO) que desistira da idéia da renúncia.
Sua principal irritação fora com a ministra Dilma Rousseff, na disputa em torno do loteamento do setor elétrico. Sarney anunciara que pediria a licença para se dedicar à literatura. O gesto seria seguido por sua filha, a senadora Roseana Sarney (PMDB-MA), e por Gilvan Borges (PMDB-AP), enfraquecendo em pelo menos três votos a maioria o governo tem no Senado, já estreita.
Sarney mostrou como se vende apoio e fez imperar a amoralidade que vem sendo a marca desse governo. (leia mais)

3 comentários:

Anônimo disse...

Bom dia, Giulio, há uma semana atrás essanotícia me deixaria contentíssima, pois a única esperança que eu tinha era de que os antropofágicos se comessem, causando sua própria destruição. Hoje, com a abertura dos computadores de Reyes e o início das investigações internacionais e, segundo análises preliminares que li, o envolvimento do Governo com as FARC, acrdito piamente que estamos no começo do fim deste Governo corrupto.
"Cesse tudo o que a antiga musa canta
Que outra voz mais alta se alevanta." Camões

Anônimo disse...

Vou jogar uma praga para os dois: Que o Lula tome pinima com o bigodon, maranhense de parto, e feche a torneira por onde o imortal em seu sarcófago sempre encheu o feudo, às custas da viuva distraída.
E que o bigodon abandone o fruto do mar entregue às procelas furiosas, e que seu barco afunde nas fossas abissais sob o tridente de Netuno.

Getulio Jucá disse...

Os dois se merecem!