7 de mar. de 2008

O inchaço da máquina pública

Por Adauto Medeiros , engenheiro civil e empresário.

Quando ocorreu a depressão americana em 1929, a esquerda liberal da América, chiou, e muito, porque lá também tinha (tem) a esquerda, apenas com uma cara menos amarrada. Os americanos trouxeram Keynes da Inglaterra e a economia de mercado foi algemada pelos regulamentos, em setores tais como os da ferrovia, comunicação, empresas de utilidade pública e outros parecidos com os do Brasil de hoje. Claro, que lá não tem firma reconhecida.
Mas devemos ter a coragem de enaltecer o presidente Ford, que sob a orientação de Milton Friedman, com os Chicago Boys, provaram que regulamentação é um mito. O melhor distribuidor de riqueza para eles, é o mercado e não o governo. Em 1975, o presidente Ford prometeu que quebraria as algemas que estavam tolhendo os negócios das pessoas nos Estados Unidos e disse mais: “afastarei o governo federal de seus negócios, de suas vidas, de seus bolsos e de seus pés. Esta é a famosa destruição criativa”, que mudou os USA e o mundo.
No Brasil estamos tão atrasados nesse sentido, que a classe política ainda pensa no estado como o benfeitor. Pensam porque este raciocínio gera voto e conforto para a burocracia, mas que tem sido um inferno na vida do cidadão, principalmente para o cidadão comum, mas que nada sabe disso.
Um biroux, um carimbo e um burocrata conseguem fazer mais mal a um país do que uma explosão nuclear. A burocracia tem tanta força em nosso país, que tem até estabilidade, pois com ela lhes garante o direito de não trabalhar mais.
Para termos uma prova do que é a maquina burocrática brasileira, em relação à americana, basta dizer que o Banco Central Americano, o FED, tem 2.000 funcionários e um orçamento de 300 milhões de dólares. O nosso Banco Central tem 5.012 funcionários na ativa, 4.262 inativos, e 827 pensionistas. Somando o Banco Central tem mais de 10 mil funcionários. E é bom lembrar que a economia americana é 10 vezes maior que a nossa, o que mostra que o Estado brasileiro inchou tanto, que morrerá com as veias tomadas de gordura.
Infelizmente não consegui o orçamento do Banco Central brasileiro, a desculpa que posso dar é porque faz parte da segurança nacional. Mas posso dizer que em 2007, o Banco Central Brasileiro apresentou uma divida de mais de 52 bilhões de reais junto com 11.500 cartões corporativos .

2 comentários:

Anônimo disse...

Aqui não. Só deixam os negociantes à vontade, quando são Lulinhas. Lobinhos,Calheiros, Sarneys e outros. Tem os que vencem as licitações viciadas, também, muitas vezes proprietários de empresas-fantasma. Nosso capitalismo é da modalidade "bezerro", que precisa de muitas tetas para mamar. E o veradeiro empresário que paga impostos, coitado, sifú.
E ai de quem precisar rolar capital de giro nos Bancos.

ma gu disse...

Alô, Adriana.

Pois é. Gerald Ford foi um presidente que a História maltratou.
Será que um dia o Brasil terá a graça de ter um como ele?