Por Márcio Oyama no Estadão
1) Camiseta, só fora da calça.2) Se você não é médico, sambista, marinheiro ou pai de santo, esqueça a calça branca. A combinação requer maestria e as chances de o look desandar são imensas. Única ressalva: de algodão, com chinelo, para a praia.
3) Não dá show em arena? Queime as suas botas de bico fino.
4) Gel nos cabelos usava o seu avô. Troque por ceras e pomadas.
5) Ótimo misturar alfaiataria com tênis. Mas deixe bem longe deste mix os tênis de corrida. Invista num tipo Converse All Star, infalível.
6) Aliás, deixe os tênis de corrida só para a corrida.
7) Mais tênis: com bermuda, vá sem meias. Tem nojo? Opte pelas curtinhas, que ficam escondidas – escondidas mesmo! – no calçado. É pavoroso ver canelas envoltas por qualquer coisa que não seja uma calça.
9) Gravatas: colarinho aberto, nó largo ou médio; colarinho estreito, nó fino. Simples assim. E o comprimento ainda cobre a fivela do cinto, sim.
10) Não insista: camisa preta com terno bege passa longe do razoável.
4 comentários:
Se vocês viessem ao litoral, iam ver que tudo o que está errado é o que os homenes daqui usam. Até meu filho, hehe. E eu acho ele tão bonitinho, tão chiquezinho... Bem, gravata não, que isso é pra gente da cidade grande.
Adriana, e aqui em Cuiabá tem o Walter Rabelo que usa aquela pulseira com uma cruz dependurada.
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Moda, além de questão de personalidade revela estado de espírito.
Bom gosto, mau gosto, charme, requinte. O que é isso?
Basta olharmos fotos antigas, das décadas de 1970 e 1980 para nos indignarmos "só um pouquinho" com aqueles "cabelões", aquelas pantalonas e camisas bem justas ou aquelas jaquetas muito estranhas que usávamos (na época eu era um jovem adolescente).
Isto sem falar nos paletós em tecidos muito coloridos ou naqueles xadrezes 'psicodélicos'.
E as camisas estampadas ou bordadas, então? Sapatos e botas com saltos "carrapeta", bicos que pareciam uma lata de óleo quadrada... Meu D'us!!!
Curioso é que observando as fotografias antigas dos meus pais, tios e "gente mais velha" que não aderia às modas, a compostura sempre foi muito harmônica, elegante e fascinantemente atual. Tenho impressão de que o mesmo acontece em todos os lares.
Por isso que depois daquela fase em que (garotão) eu tinha que "estar na moda", só me visto como eu me sinta bem.
Adoro linho branco ou creme clarinho e não dispenso (fora do trabalho) usar um Panamá, nos dias de sol, para proteger meu aeroporto, e mesmo assim nuca fui confundido com um "corretor zoológico", com um cafetão nem com pai-de-santo (eu acho... hehe!). Claro que não me visto com camisa desabotoada nem sou adepto de "acessórios" (cordões pelo pescoço, anelões ou seja lá o que for), que me dão alergia (aliança bem discreta, "e olhe lá"!). Também não sou um dandy, todo engomadinho...
Personal stylist é o tipo de profissional que não tem nenhuma chance comigo — menos ainda se sugerir que eu admita usar uma alfaiataria (costumes em geral, imagino) com tênis, sujeitando-se a ter os tênis — eu disse "tê-nis" (só para que o personal não se 'habilite') pelos fundilhos!
Aliás, ainda que poucos, vejo alguns colegas pelo fôro à fora "esbanjando" esse tipo de excentricidade e penso cá comigo: "quanta personalidade..."!
Seja como for, foi divertido escrever isto aqui!
Entre 1968 e 1980 usei terno e gravata ou Blazer e gravata para o escritório.
Passando a trabalhar em Blumenau e Joinville encontrei uma situação em que no dia a dia quem usava terno era até mal visto.
Mas em respeito a certas visitas especialmente internacionais) ocasionalmente devia usar um terno. Foi necessário guardar uma camisa social, um blazer e uma gravata no escritório. As vezes usados com uma calça jeans. Sapato social.
Hoje trabalhando free lance encontro (mesmo em Porto Alegre) pouca gente de gravata.
Este artigo me fez reparar que tenho um terno que só usei para casamentos, formaturas de filhos e umas duas outras ocasiões.
Além disto não gosto dos três botões muito altos que persistem em não sair de moda. Parece roupa do tempo do cinema silencioso.
Ocasionalmente se encontra um blazer mais clássico.
Positivo é a cor das camisas sociais. Desde que se tenha um gosto próprio para combiná-las com os blazers e as gravatas as opções são boas.
Mas o que me assusta é que me vejo usando blazers com camisetas e camisas polo.
Estou realmente decadente, ;primewiro foram os jeans e agora são camisetas sob blazers.
Onde será que vou parar?
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