12 de mar. de 2008

Qualquer trabalhinho irrita Lula

Ao que parece Lula está cansado de suas bases, todavia parece que estas e que estão cansadas dele, de suas inúteis e custosos viagens, de sua eterna campanha eleitoral, de seus intermináveis comícios e ainda por cima ela os chama de vagabundos.
É um ponto perigoso para o governo, mostra que também o eleitorado está cansado dele. Não parece que ele tenha condições o intenção de reverter esse quadro, sua megalomania patológica, que o faz pensar-se onipresente o impede de qualquer progresso.
Essa situação tornou-se bem clara ontem, na reunião do Conselho Político. (G.S.)
Leia abaixo a matéria da Tribuna da Imprensa:

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva colocou os líderes da base em xeque na reunião de ontem do conselho político, afirmando estar "cansado dessa situação de ter maioria e não exercer essa maioria no voto". "Ou fica no governo ou sai do governo", disse Lula aos líderes aliados, segundo relato do líder do PSB na Câmara, Márcio França (SP), um dos presentes ao encontro.
O presidente estava particularmente irritado, de acordo com líderes, com a demora na votação do Orçamento da União de 2008 e da medida provisória que criou a TV Pública. Essa MP está à espera de votação no Senado e perderá a validade se não for aprovada até o dia 21 deste mês. "O presidente estava uma pistola. Estava bravo. E com razão", observou França. "Ele colocou claramente a situação. Teremos de definir nessas votações quem quer e quem não quer ser governo. Se querem espaço terão de votar", acrescentou.
Na avaliação dos aliados, Lula percebe que há corpo mole na base para votar e que apenas a oposição, que é minoria, não conseguiria barrar as votações. "Nós temos número, mas não temos número (na hora de votar)", disse Lula, ainda segundo França. Ele citou que alguns senadores trocaram de partido para ingressar no governo, mas que na hora de votar, não votam.

Um comentário:

Anônimo disse...

Ora, agora ele vai cantar de galo mesmo. Já conseguiu tudo o que queria. Aprovação do Orçamento prá iniciar as obras eleitoreiras do PAC, o cabidão de emprego da TV Pública, o Bolsa-Esmola está de vento em pôpa, e tudo o mais que precisava. Agora é fazer pressão e viajar. Já consegiu tudo o que queria. Nada mais há a fazer, a não ser falar abobrinhas prá encher o nosso saco.