5 de mar. de 2008

Tá virando briga de comadre

O presidente do Equador, Rafael Correa, impôs três condições para a solução da crise diplomática com a Colômbia: Um pedido de desculpas do governo colombiano sem justificativa das ações;
o compromisso formal de que operações militares do tipo nunca mais se repetirão e o reconhecimento de que a Colômbia montou uma farsa para vincular o governo do Equador às Farc.
Ontem ele (o bonitinho que quer ser revolucionário) se referiu ao presidente da Colômbia, Alvaro Uribe como “mentiroso” e “canalha”. Correa o acusa de premeditadamente, ter mirado em Raúl Reyes para atrapalhar as negociações que o narcoguerrilheiro vinha mantendo com o governo francês para libertar 12 reféns. Depois o equatoriano se defendeu dizendo que “O único contato que tivemos com as Farc foi para tratar da libertação dos 12 reféns”. E contestou as informações divulgadas pelo governo colombiano que teriam sido apreendidas nos computadores de Raúl Reyes: “Seria impossível saírem três computadores intactos com informações após um bombardeio como o que ocorreu”.

7 comentários:

ma gu disse...

Alô, Giulio.

O problema do Correa está complicado, por isso ele está enxugando o suor. Nunca que o Uribe vai reconhecer que montou uma farsa. Assim, a solução da crise diplomática fica inviável.
Principalmente porque a justificativa do final do post está furada. Os notebooks não precisam estar intactos. Quase sempre se pode recuperar dados. Esses HD podem não estar funcionando, mas os dados estão gravados do disco rígido, e eles podem ser lidos em equipamentos próprios. Vi a reunião da OEA na TV, com a adição da posição da Nicarágua, dirigida agora por outro lombrosiano. A coisa está esquentando...

Anônimo disse...

Bom dia, Adriana e Magu.
Está esquentando mesmo e, embora já tenha algumas idéias preliminares, ainda não sei como julgar no meu foro pessoal que é bem diferente do Foro de São Paulo. No alertatotal de hoje há uma boa análise de uma socióloga, Maria Lúcia de não sei quê e quero analisar melhor suas colocações. Mas há perigo de uma guerra, na minha opinião.
Tambem não tinha idéia por quem eu ia torcer para ser Presidente do mundo, mas acho que estou aliviada pela vantagem da Hilária Pinton.

Anônimo disse...

Ô Adriana, ele é bonitinho mas ordinário.

Anônimo disse...

Estudo há anos a tal de comunicação e cada vez mais tropeço em seus obstáculos. E a informação é um desses importantes óbices. Nunca tivemos acesso a tantas informações, mas sabemos que elas podem ser portadoras de algo verdadeiro, como também de algo falso. Ela deveria ter conteúdo e forma, mas, geralmente, somente tem forma. Seu conteúdo é usado de acordo com o interesse do emissor. E as informações de cunho jornalístico dificilmente escapam dessa intencionalidade. Todo tipo de informação está sendo colocada à prova nos dias de hoje. A história revisitada, as religiões, as ideologias, a arte e até, pasmem, a ciência tem encontrado seus reveses. Afinal, há ou não há aquecimento global? Jesus existiu, ou não? A história verdadeira tem como personagens os incluídos e os excluídos? Voltaire era um charlatão? E o que dizer de Sartre diante de seu encantamento com o comunismo? Mao era bom ou era mau? A psicanálise freudiana é séria ou apenas contém em si vestígios da realidade? Pelo menos vejo nisso tudo uma necessidade ao homem que convive com essas dúvidas, o de buscar por si pontos de apoio e estabelecer limites à sua procura pela verdade. E quando entramos na política, aí então a coisa fica preta. Escura mesmo! Faltam-nos luzes que clareiem os fatos. O bom senso nos manda confiar desconfiando ao menos naqueles jornalistas que se permitem coerentes com os fatos. O que será que efetivamente está ocorrendo entre os governos colombiano e equatoriano, tendo como personagem central as FARC?
Há dados confiáveis na informação dos prováveis computadores encontrados pelos invasores colombianos? E seus dados, se verdadeiros, como deixam os governos do Equador e Venezuela?
Será que o tempo - o senhor da razão - nos mostrará o que é verdadeiro ou falso?
Como afirmei acima, o jeito é confiar desconfiando em alguns jornalistas que demonstrem ambição pela verdade, ou pelo menos pela honestidade.

Getulio Jucá disse...

Tira os brincos.....e aperta os espartilhos!!!!!!!

Stefano di Pastena disse...

Que traveco, hein...Dérmilivre.

ma gu disse...

Alô, Adriana.

Depois de ler o comentário do Léo (filosofia adentro), socorro! CHAMEM O MESTRE YODA...

Mas aproveitando a deixa, Mao era mao. Os atingidos pela revolução cultural que o digam....